UTILIZAÇÃO DE FITOTERÁPICOS PELA POPULAÇÃO ATENDIDA NO “PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA”, REALENGO, RJ

Autores

  • Rafaela Ferreira Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro
  • Verônica de Carvalho Crisante Instuto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro
  • Thamires dos Santos Dore Machado Intituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro
  • Janaína Doria Líbano Soares Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.2010.v0i0.%25p

Palavras-chave:

Fiteterapia, Programa Saúde da Família

Resumo

Devido ao alto custo dos medicamentos alopáticos e seus efeitos adversos, a utilização de fitoterápicos vêm crescendo exponencialmente como alternativa terapêutica ao tratamento e controle de sintomas de muitas patologias. Isto deve-se ao fato de as plantas medicinais serem de fácil acesso, baixo custo e muitas terem sua eficácia comprovada através de estudos científicos. O presente projeto tem o objetivo de analisar a utilização de fitoterápicos pela população entrevistada na região de Realengo, relacionando o uso relatado com a finalidade descrita em literatura científica. Para a realização da pesquisa foi utilizado questionários semi-estruturados, em forma de entrevista (n=150),no bairro de Realengo, contendo questões que abordavam variáveis independentes como sexo, idade e questões relacionadas ao consumo de plantas medicinais. Através da análise dos  questionários observou-se que 49% da população faz uso de plantas medicinais de acordo com o fim descrito na literatura. As plantas mais utilizadas são o boldo (Peumus boldus) para disfunções gastrointestinais, a erva cidreira (Melissa officinalis) e a camomila (Matricaria chamomilla) como calmantes. Grande parte das plantas citadas são cultivadas na própria residência(45%) e consumidas sob a forma de chás. Observou-se que dentre os usuários de plantas medicinais a grande maioria faz uso das mesmas sem nenhum tipo de prescrição médica, configurando assim uma automedicação, já que muitas plantas possuem efeitos farmacológicos comprovados. Porém em apenas 2% dos usuários foram observados efeitos adversos com o uso de plantas medicinais. Verifica-se assim que grande parte da população utiliza corretamente as principais plantas medicinais estudadas de acordo com literatura pesquisada. Porém observa-se um grande número de automedicações o que leva a concluir a importância de ter um controle maior sobre o uso de plantas medicinais tendo em vista o uso racional de fitoterápicos.

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Biografia do Autor

Rafaela Ferreira Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

Verônica de Carvalho Crisante, Instuto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

Thamires dos Santos Dore Machado, Intituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

Janaína Doria Líbano Soares, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

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Publicado

2010-10-17

Como Citar

1.
Silva RF, Crisante V de C, Machado T dos SD, Soares JDL. UTILIZAÇÃO DE FITOTERÁPICOS PELA POPULAÇÃO ATENDIDA NO “PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA”, REALENGO, RJ. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) [Internet]. 17º de outubro de 2010 [citado 28º de março de 2024];. Disponível em: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/781

Edição

Seção

Revisão Sistemática de Literatura

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