Access in a quilombola community: dimensions of health equity / O acesso em uma comunidade quilombola: dimensões da equidade em saúde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.2019.v11i4.1017-1024

Palavras-chave:

Enfermagem, Promoção da Saúde, Equidade, Comunidades Quilombolas.

Resumo

Objetivo: Discutir o acesso de mulheres quilombolas em vulnerabilidade social para o alcance da equidade em saúde. Método: Pesquisa de abordagem qualitativa articulada com o referencial metodológico de Paulo Freire, durante a realização de Círculos de Cultura com dez mulheres quilombolas. Resultados: Como temas relevantes do acesso são desvelados o transporte, mobilidade urbana, informação em saúde e o racismo. O empoderamento comunitário é imprescindível para o alcance da equidade em saúde. Instiga-se um aprofundamento desta temática, pois se percebe que o constrangimento, insegurança e culpabilidade destas mulheres ao relatarem algumas omissões sobre sua saúde ainda se mantém presente. É visível o alcance do empoderamento ao terem atitudes perante a sua saúde e autocuidado. Conclusão: Destaca-se a importância de se impulsionar uma consciência cidadã, a emancipação e fortalecimento de sujeitos a fim de garantir o acesso universal e equitativo como construção e direito de todos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Michelle Kuntz Durand, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutora em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina. Professora Adjunto do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Paraná - UFPR.

Ivonete Teresinha Buss Heidemann, Universidade Federal de Santa Catarina

Professora Associada do Departamento de Enfermagem e Pós-Graduação de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina

Referências

Assis MMA, Jesus WLA. Acesso aos serviços de saúde: abordagens, conceitos, políticas e modelo de análise. Ciênc. saúde coletiva. [Internet]. 2012. v. 17, n. 11, p. 2865-2875. Available at: http://www.scielosp. org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232012001100002 [Acesso em 23 setembro 2016]. 2. Brasil. Conceito de Acessibilidade. Universidade Federal do Ceará. 2017. Available at: http://www.ufc.br/acessibilidade/conceito-deacessibilidade [Acesso em 18 janeiro 2017]. 3. Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988. Available at: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao. htm [Acesso em 05 maio 2017]. 4. Teixeira C. Os princípios do sistema único de saúde. 2011. Available at: http://www.saude.ba.gov.br/pdf/OS_PRINCIPIOS_DO_SUS.pdf [Acesso em 23 de setembro de 2016]. 5. Norman AH, Tesser CD. Acesso ao cuidado na Estratégia Saúde da Família: equilíbrio entre demanda espontânea e prevenção/ promoção da saúde. Saúde e Sociedade. [Internet]. 2015. 24 (1): 165-179. Available at: http://www.scielo.br/scielo. php?pid=S010412902015000100165&script=sci_abstract&tlng=pt [Acesso em 30 novembro 2016]. 6. Chapman JL, Zechel A, Carter YH, Abbott S. Systematic review of recent innovations in service provision to improve access to primary care. British Journal of General Practice, London, v. 54, n. 502, p. 374-381, 2004. 7. Monteiro SRRP. O marco conceitual da vulnerabilidade social. Sociedade em Debate. [Internet]. 17(2): 29-40, jul.-dez./2011. Available at: [Acesso em 30 novembro 2016].

Seppir - Secretaria de políticas de promoção da igualdade racial. Programa Brasil Quilombola: diagnóstico das ações realizadas. Brasília, DF, 2012. Available at: <http://www.seppir.gov.br/destaques/ diagnostico-pbq-agosto>. Acesso em: 13 outubro 2016. 9. Leite IB. O projeto político quilombola: desafios, conquistas e impasses atuais. Rev. Estud. Fem., Florianópolis, v. 16, n. 3, p. 965-977, Dec. 2008. Available at: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0104-026X2008000300015 [Acesso em 14 outubro 2016]. 10. Oliveira DC, Silva LL. O que pensam os usuários sobre a saúde: representação social do sistema único de saúde. Rev. Enferm. [Internet]. UERJ. 18(1):14-18, jan.-mar. 2010. Available at: http://www.facenf. uerj.br/v18n1/v18n1a03.pdf [Acesso em: 20 outubro 2016]. 11. Araújo D, Miranda MCG, Brasil S. Formação de profissionais de saúde na perspectiva da integralidade. Rev Baiana Saúde Pública. 2007. 31 Suppl 1: 20-31. 12. Silva MG, Fernandes JD, Teixeira GAS, Silva RMO. Processo de formação da(o) enfermeira(o) na contemporaneidade: desafios e perspectivas. Texto Contexto Enferm. 2010; 19(1):176-84. Available at: https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/2158/1/v19n1a21.pdf [Acesso em 14 novembro 2016]. 13. Freire P. Pedagogia do Oprimido. 60ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016. 14. Dahlgren G, Whitehead M. Policies and Strategies to Promote Social Equity in Health. Stockholm, Sweden: Institute for Futures Studies. 1991. 15. Gomes KO, Reis EA, Guimarães MDC, Cherchiglia ML. Utilização de serviços de saúde por população quilombola do Sudoeste da Bahia, Brasil. Cad. Saúde Pública. 2013. v. 29, n. 9, p. 1829-1842. Available at: http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102311X2013001300022 [Acesso em 27 abril 2017]. 16. Oliveira SKM, Pereira MM, Freitas DA, Caldeira AP. Saúde maternoinfantil em comunidades quilombolas no norte de Minas Gerais. Cad. saúde colet. 2014. v. 22, n. 3, p. 307-313. Available at: http://www. scielo.br/scielo.php?pid=S1414-462X2014000300307&script=sci_ arttext&tlng=pt [Acesso em 13 outubro 2016]. 17. Mcintyre D, Mooney G. The economics of health equity. New York: Cambridge University; 2007. 18. Rodrigues CC, Ribeiro KSQS. Promoção da saúde: a concepção dos profissionais de uma unidade de saúde da família. Trab. Educ. Saúde. 2012. v. 10 n. 2, p. 235-255, 2012. Available at: http://www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462012000200004&lng= pt&tlng=en [Acesso em 14 novembro 2016]. 19. Sanchez RM, Ciconelli RM. Conceitos de acesso à saúde. Rev Panam Salud Publica. 2012. 31(3) 260-268. Available at: http:// iris.paho.org/xmlui/bitstream/handle/123456789/9344/12. pdf?sequence=1&isAllowed=y [Acesso em 11 outubro 2016]. 20. Freitas DA, Caballero AD, Marques AS, Hernández CIV, Antunes SLNO. Saúde e comunidades quilombolas: uma revisão da literatura. Rev CEFAC. [Internet]. 2011. 13:937-43. Available at: http://www. scielo.br/pdf/rcefac/2011nahead/151-10.pdf [Acesso em 13 outubro 2016]. 21. Kalckmann S, Santos CG, Batista LE, Cruz VM. Racismo institucional: um desafio para a eqüidade no SUS? Saude soc. [Internet]. 2007. 16 (2): 146-155. Available at: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S010412902007000200014&lng=en [Acesso em 12 outubro 2016]. 22. Lopes F. Para além da barreira dos números: desigualdades raciais e saúde. Cadernos de Saúde Pública. [Internet]. v. 21, n. 5, p. 1596-1601, set./out. 2005b. Available at: http://www.scielo.br/pdf/csp/v21n5/34. pdf [Acesso em 12 outubro 2016]. 23. Goes EF, Nascimento ER. Mulheres negras e brancas e os níveis de acesso aos serviços preventivos de saúde: uma análise sobre as desigualdades. Saúde debate. [Internet]. 2013. 37(99):571-9. Available at: http://www.scielo.br/pdf/sdeb/v37n99/a04v37n99.pdf [Acesso em 12 outubro 2016]. 24. Kleba ME, Vendrusculo C, Fonseca AP, Metelski FK. Práticas de reorientação na formação em saúde: relato de experiência da Universidade Comunitária da região de Chapecó. Ciênc. cuid. Saúde. [Internet]. 2012. v. 11, n. 2, p.408-414. Available at: http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S167738612012000200025&lng=es&nrm=iso&tlng=pt [Acesso em: 14 novembro 2016].

Taddeo OS, Gomes KWL, Caprar A, Gomes AMA, Oliveira GC, Moreira TMM. Acesso, prática educativa e empoderamento de pacientes com doenças crônicas. Ciênc. saúde coletiva. 2012. v. 17, n. 11, p. 29232930. Available at: http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S1413-81232012001100009 [Acesso em 12 outubro 2016]. 26. Meireles VC, Matsuda LM, Coimbra JAH, Alvarez AM. Autonomia e direito à informação: contribuições para a gestão do cuidado de idosos hospitalizados. Ciencia y Enfermería Iinternet]. 2010. Available at: http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0717-95532010000200007 [Acesso em 13 outubro 2016]. 27. Oliveira DLLC. A enfermagem e suas apostas no autocuidado: investimentos emancipatórios ou práticas de sujeição? Rev. Bras. Enferm. [Internet]. 2011. v. 64, n. 1, p. 185-188. Available at: http://www.scielo. br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672011000100027 [Acesso em 14 outubro 2016]. 28. Maricondi MA, Chiesa AMA. A transformação das práticas educativas em saúde no sentido da escuta como cuidado e presença. Ciência, Cuidado e Saúde. [Internet]. 2011. v. 9, n. 4, p. 704-712. Available at: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/ view/12048 [Acesso em 12 outubro 2016].

Publicado

2019-07-01

Como Citar

1.
Durand MK, Heidemann ITB. Access in a quilombola community: dimensions of health equity / O acesso em uma comunidade quilombola: dimensões da equidade em saúde. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) [Internet]. 1º de julho de 2019 [citado 28º de março de 2024];11(4):1017-24. Disponível em: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/6857

Edição

Seção

Artigo Original

Plum Analytics