PENSANDO O GRAFFITI COMO ATRATIVO TURÍSTICO: O OLHAR DO GRAFITEIRO E O CASO DO CIRCUITO CASAS-TELA EM PAVÃO, PAVÃOZINHO E CANTAGALO (RJ)

Autores

  • Fernanda da Silva Figueira Rodrigues

Palavras-chave:

Turismo Cultural, Graffiti, Casas-Tela

Resumo

O presente estudo buscou investigar as relações entre graffiti e turismo, demonstrando que esta manifestação urbana é um potencial atrativo turístico. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de cunho bibliográfico sobre a história do graffiti, entrevistas com grafiteiros e um estudo de caso nas favelas Pavão, Pavãozinho e Cantagalo, localizadas na Zona Sul do Rio de Janeiro no ano de 2011. A prática do graffiti foi descriminalizada no Brasil no ano de 2011 através da Lei nº 12.408. Esta lei é um estímulo à prática, o que possibilita ainda mais as ações de grafiteiros. O graffiti muitas vezes revitaliza locais abandonados, tornando-os mais agradáveis e percebe-se uma maior aceitação da população em geral. Ele vem entrando nas galerias de arte e museus e adquirindo patamar de arte, é uma arte atual, uma arte democrática, pois mesmo entrando nesses locais, sua origem é a rua. O graffiti já vem sendo incorporado a roteiros turísticos e isso é demonstrado em alguns casos, em especial no estudo de caso desta pesquisa, as Casas-Tela das favelas supracitadas. Se entendido como arte, o graffiti pode se adequar no segmento do Turismo Cultural.

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Publicado

2013-11-12

Como Citar

Rodrigues, F. da S. F. (2013). PENSANDO O GRAFFITI COMO ATRATIVO TURÍSTICO: O OLHAR DO GRAFITEIRO E O CASO DO CIRCUITO CASAS-TELA EM PAVÃO, PAVÃOZINHO E CANTAGALO (RJ). Itinerarium, 1(1), 55–85. Recuperado de https://seer.unirio.br/itinerarium/article/view/3332

Edição

Seção

Artigos