A ESCRITA COMO MARCA DO SUJEITO

Autores

  • Carla Cervera Sei

DOI:

https://doi.org/10.9789/1679-9887.2014.v12i2.%25p

Resumo

Este escrito pretende pensar, a partir de um recorte da obra literária “Infância”, de
Graciliano Ramos, o lugar que a aprendizagem da escrita pode ter para o sujeito. Desde
a psicanálise, aprender a escrever não se trata apenas de aprender uma técnica que faz
corresponder um som a um signo. Há um caminho subjetivo a se percorrer. O sujeito é
constituído a partir das marcas psíquicas nele inscritas e é a partir destas marcas que ele
irá marcar o papel. Graciliano, ao fazer uso da escrita como uma linguagem, pode
expressar suas angústias, suas fantasias, seus personagens e a si mesmo. Pode tramar
palavras e compor histórias. Pode habitar o papel, colocar coisas próprias nele, podem,
enfim, deixar sua marca.

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Publicado

2018-03-05

Como Citar

CERVERA SEI, C. A ESCRITA COMO MARCA DO SUJEITO. Psicanálise & Barroco em Revista, [S. l.], v. 12, n. 2, 2018. DOI: 10.9789/1679-9887.2014.v12i2.%p. Disponível em: https://seer.unirio.br/psicanalise-barroco/article/view/7378. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos