Apresentação do Dossiê 9: Doença e Morte

Autores

  • Rachel Aisengart Menezes Instituto de Estudos em Saúde Coletiva. Universidade Federal do Rio de Janeiro (IESC-UFRJ)
  • Natalia Luxardo Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET). Facultad de Ciencias Sociales. Universidad de Buenos Aires (UBA)

DOI:

https://doi.org/10.9789/2525-3050.2020.v5i9.5-8

Palavras-chave:

Doença, Morte

Resumo

Redigimos esta apresentação em plena pandemia do covid-19. Ao lançarmos a chamada para o dossiê 9 da Revista M., com o tema “Doença e Morte”, não havia sombra ou sinal, tanto na imaginação e na fantasia quanto em dados observáveis ou observados e divulgados na mídia, do que viria a configurar a mais mortal das epidemias mundiais. Na chamada, afirmamos que em diferentes tempos, culturas, grupos e sociedades elaboraram – e elaboram – sistemas de classificação, leitura, entendimento e intervenção referentes ao que há algum tempo se convencionou chamar de saúde e, em oposição, doença. Com o processo de secularização iniciado há cerca de três séculos no Ocidente, à Medicina, baseada em saberes científicos, aos seus profissionais e instituições foram delegados os cuidados de doentes e, em especial, daqueles com enfermidades sem possibilidade de controle e/ou cura. Em suma, o processo do morrer passou a ser objeto de atenção e assistência de equipes de saúde, sobretudo a partir da segunda metade do século XX. A ênfase dos trabalhos apresentados nesse dossiê incide sobre a gestão da morte na instituição hospitalar, com artigos de autores procedentes de distintos países e regiões da América Latina.

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Biografia do Autor

Rachel Aisengart Menezes, Instituto de Estudos em Saúde Coletiva. Universidade Federal do Rio de Janeiro (IESC-UFRJ)

Doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professora Associada do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IESC/UFRJ) e do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva do IESC/UFRJ.

Natalia Luxardo, Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET). Facultad de Ciencias Sociales. Universidad de Buenos Aires (UBA)

Doutora em Ciências Sociais pela Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires (UBA). Professora Adjunta da Carreira de Serviço Social da Faculdade de Ciências Sociais (UBA) e Pesquisadora do Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET).

Referências

BURY, Michael. Chronic illness as biographical disruption. Sociology of Health and Illness. Online, v. 4, n. 2, jul. 1982, p. 167-182.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (Cofen). Resolução Cofen nº 564, de 6 de novembro de 2017. Aprova o novo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Diário Oficial da União. Brasília, n. 233, 6 dez. 2017. Seção 1, p. 157. Disponível em: <http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-5642017_59145.html>. Acesso: 20 nov. 2019.

LEVINAS, Emmanuel. Ética e infinito. Madrid: La balsa de la Medusa, 2000[1982].

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Publicado

2020-07-13

Como Citar

Menezes, R. A., & Luxardo, N. (2020). Apresentação do Dossiê 9: Doença e Morte. Revista M. Estudos Sobre a Morte, Os Mortos E O Morrer, 5(9), 5–8. https://doi.org/10.9789/2525-3050.2020.v5i9.5-8