A CENOGRAFIA DE MARCOS FLAKSMAN PARA OS CONVALESCENTES, DE JOSÉ VICENTE

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Andrea Renck Reis

Resumo

Neste trabalho apresento parte da pesquisa de doutorado intitulada provisoriamente Uma vida impressa em palco: estudo dos processos e realizações cenográficas de Marcos Flaksman no período abrangido entre os anos 1964-1980, cujo interesse está nas revoluções cênicas ocorridas nas décadas de 1960 e 1970 na cenografia brasileira, especialmente na cena carioca, a partir do trabalho de Marcos Flaksman (1944), cenógrafo, arquiteto e diretor de arte que participou ativamente das renovações na estética da cena ocorridas neste período. A comunicação trata especificamente da montagem de Os Convalescentes, de Jose Vicente, encenada em 1970. Abdicando da ideia de uma cenografia realista, Flaksman criou um cubo estruturado em madeira e revestido de tela metálica, que permitia a visibilidade necessária para um teatro de arena. A tensão existente no texto se refletia na opressão imposta pelos limites telados do cubo, criando uma imagem simbólica que reforçou a falta de perspectiva das personagens, enjauladas na sua casa-prisão, e espelhou a própria época em que se deu esta encenação.

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Como Citar
Reis, A. R. (2017). A CENOGRAFIA DE MARCOS FLAKSMAN PARA OS CONVALESCENTES, DE JOSÉ VICENTE. Cadernos Virtuais De Pesquisa Em Artes Cênicas, 1(2), 117–122. Recuperado de https://seer.unirio.br/pesqcenicas/article/view/6786
Seção
XVII Colóquio
Biografia do Autor

Andrea Renck Reis, UFRJ/UNIRIO

Professora na Escola de Belas Artes - Curso de Artes Cênicas- UFRJ; cenógrafa e pesquisadora; Doutoranda em Artes Cênicas no PPGAC- CLA-UniRio