THE
CITY AS AN ALLEGORY
(ECA/USP)
Resumo
O espetáculo Chamas na Penugem teve sua narrativa
construída a partir de três eixos principais, articulados numa relação
intertextual: a descrição oral das gravuras de Brueghel,
o Velho, a criação cênica pelos atuadores de alegorias referentes a essas
imagens, e as próprias gravuras, fonte de referência desses dois discursos, mas
que não eram mostradas à platéia. A alegorização
permitiu um novo olhar sobre a cidade que, em parte oriunda do imaginário
popular medieval, surge, em cena, como alegoria, ruínas ou fragmento,
permitindo o cruzamento de imagens e espacialidades de matrizes distintas.
Palavras chave | alegoria | peça didática | Peter Brueghel
Abstract
Chamas na Penugem has its narrative
constructed going out from three axes, articulated in an intertextual
relation: the oral description of the engravings of Peter Brueghel, the Old;
the scenic creation by the actors of the allegories referring to these images and
the engravings themselves, originator of reference of these two discourses
which were not shown to the public. We could say that the allegorization
permitted a new look over the city. Partly originated by the popular/medieval
imagination, the city appears in scene as allegory or fragment.
Keywords | allegory | didactic play | Peter
Brueghel
Introduzindo a
questão da cidade como alegoria, gostaria de apresentar imagens paradigmáticas
sobre o tema:
A estátua da Liberdade. http://pt.wikipedia.org (acesso em
30/09/2009).
Situada na
Ilha da Liberdade, no Porto de Nova Yorque, a Estátua
da Liberdade foi oferecida como sinal de amizade internacional pelo povo da
França ao povo dos Estados Unidos e é um dos mais universais símbolos da
liberdade política e da democracia. O seu nome oficial é Liberty Enlightening the World (A
Liberdade Iluminando o Mundo).
No comentário
de Heiner Müller sobre o romance América de Franz Kafka e a partir de uma perspectiva contemporânea
sobre a cidade, encontramos: “As categorias de certo/errado desencontram a obra
de arte. A estátua da Liberdade em Kafka carrega uma espada em lugar de uma
tocha”.
A Torre de
Babel, Peter Brueghel (1563), em A obra de pintura. São Paulo: Taschen,
2004.
Antuérpia,
cuja expansão era a mais forte da Europa, tornara-se o novo centro econômico e
financeiro do mundo ocidental, um ponto de reunião de comerciantes de diversos
países. Foi a descoberta do caminho marítimo para a Ásia, contornando a África
e de outro para a América, atravessando o Atlântico, que provocou o
desenvolvimento desta cidade.
Os
comerciantes estrangeiros, os novos grupos religiosos e o rápido progresso da
cidade desorientaram os habitantes de Antuérpia. O episódio bíblico que relata
a construção da torre de Babel era considerado a própria imagem desta situação.
A torre tinha que chegar ao céu, o que desagradou a Deus. Retirou aos homens a
linguagem comum, impedindo-os assim de terminar a obra.
Brüghel coloca a reconstituição da
torre na paisagem costeira – é graças ao mar que os holandeses adquiriram
grande parte da sua riqueza. O pintor mostra a obra de construção não como um
acontecimento longínquo, mas como um empreendimento contemporâneo, que descreve
com uma profusão de pormenores realistas. Escolhe, por exemplo, como terreno de
construção a margem de um rio, sabendo, convenientemente, que o transporte de
mercadorias de grande tonelagem, como as pedras se efetua por via fluvial.
O aparelho de
levantamento de pedras é representado com um cuidado meticuloso: uma enorme
grua surge numa das rampas No interior da roda da frente vêem-se três homens
que se esforçam para fazê-la girar, enquanto outros três, – desta vez
invisíveis – acionam a roda traseira. Este dispositivo permitia levantar blocos
de pedra que pesavam várias toneladas. No comentário de Brecht, em GW:
A torre foi
construída torta. Contém elementos de rochas que revelam o artifício do
edifício de pedra. O carregamento do material de construção é penoso; o esforço
é claramente desperdiçado, lá em cima parece haver um novo plano em execução
que reduz o empreendimento inicialmente planejado. Reina forte opressão, as
atitudes daqueles que carregam o material é muito submisso. O chefe de
construção é vigiado por homens armados (BRECHT, 1968: p. 279).
A tematização no teatro é compreendida
pelo senso comum como mimese, conforme se apresenta no discurso cotidiano. No
entanto, longe de ser um duplo do discurso democrático, que encontra seu lócus
nas interações de ordem psicológica e social, a linguagem artística do teatro
propõe outras exigências.
O processo de conhecimento a ser
construído através do estranhamento de gestos e atitudes supõe o exercício da
linguagem artística com o atuante ou leitor/ator de uma dramaturgia didática
como aquela proposta por Brecht.
De relevância
decisiva para o leitor/atuante contemporâneo são as perguntas que possam ser
formuladas para o modelo, permitindo uma relação dialógica.
Os pontos de
incerteza demarcam momentos nos quais a ambigüidade e polissemia do texto
literário é ressaltada. São exatamente essas incertezas que fornecem sinais de
sentido para a encenação contemporânea. Neste sentido, é justamente o caráter
inconcluso, fragmentário da escritura processual que oferece o maior interesse
para o leitor/encenador contemporâneo.
Algumas
questões se tornam novamente atuais.
A educação estética pode ser parte de uma
educação política, ou seja, essas áreas, quando relacionadas, podem manter a
sua especificidade? O estético pode determinar uma ação social? Ou,
inversamente, o estético pode ser orientado pela ação social?
Essa questão
pode ser multiplicada. O que é teatro político? Estamos frente a uma questão de
múltipla escolha? Qual é o critério que afere ao teatro a categoria de
politizado, apolítico, despolitizado, engajado etc?
Podemos ainda
deslocar o eixo da questão com a ajuda de Lehmann
(2002). Como o teatro, por
exemplo, o teatro pós-dramático, é político? De que forma, sob quais
pressupostos e condições o teatro e a arte podem ser ou tornar-se políticos?
A formulação
de Heiner Muller de que a tarefa da arte é tornar a
realidade impossível aponta para o potencial do teatro como espaço que trabalha
de mãos dadas com as impossibilidades da realidade, oferecendo assim um gesto
no qual o político reassume a sua força. Como práxis, talvez esse gesto seja
impotente, mas o espaço vazio, assim aberto, assume significado político.
Desde o meu ingresso na Universidade de Sorocaba, venho realizando uma
prática pedagógica e de encenação organizada a partir do universo pictórico de
Peter Brueghel, o Velho. Nós ainda brincamos como vocês brincavam? (2006); Peixes grandes comem peixes pequenos
(2007); Chamas na Penugem (2008).
O resultado dessa prática é a proposta de um modelo espetacular
denominado Teatro de Figuras Alegóricas,
que pretende configurar-se como uma abordagem pedagógica e estética a ser
desenvolvida no campo da Pedagogia do Teatro.
O Teatro de Figuras Alegóricas apresenta
grande interesse na encenação como prática pedagógica na medida em que promove
distinções que, indo além dos grandes gêneros, permite buscar a fonte de formas
teatrais oriundas da cultura popular
Um belo
exemplo é a tradição dos quadros vivos,
tão caros a Diderot, que exploramos na encenação das gravuras Os Sete Vícios, de Peter Brueghel, o Velho e que se constituíram em modelo para a
encenação de Chamas na Penugem. A série de gravuras de Brueghel ora é denominada como pecados, ora como vícios. A
diferença de terminologia implica diferentes leituras destes desenhos, criados
entre 1556-1557.
Mais do que
fazer julgamentos sobre pecados individuais, Brueghel
está preocupado em descrever vícios. Os maus hábitos não são aí concebidos pelo
desenhista flamengo como atos isolados transgressores de leis morais, mas sim
como intrínsecas ao ser humano. A cena destes vícios se passa na alma da
humanidade. Ela não se passa na alma de um só homem.
Soberba, de Os sete vícios capitais, de Peter Brueghel,
em KLEIN, Artur. Graphic Worlds of
Peter Bruegel, the Elder. New York:
Dover, 1963.
Descrição da
imagem “Soberba” de Os Sete Vícios
Capitais, de Peter Brueghel, construída a partir
da leitura da gravura: SUPERBIA Nemo svperbvs amat superos. nec amatvr ab illis:
uma dama real vestida ricamente com roupas da corte, olha para o mundo com o nariz empinado enquanto admira sua imagem no espelho ao seu lado um pavão ostentando as penas da cauda o espelho de adoração da mulher tem eco num monstro aristocrata com cabeça patas da frente e rabo de peixe com penas de pavão que admira a si mesmo em um espelho suspenso por uma criada freira o cadeado que atravessa seus lábios indica silencio forçado e o gesto da freira aponta para os fanfarrões de grandes bocas que ensurdecem um ser humano trajando um capuz semelhante ao dos bobos da corte uma ave horrenda se contorce para melhor admirar o seu anus em um espelho uma flecha penetra profundamente as suas costas seres humanos com figurinos de pastores ou freires escoltam uma menina nua aterrorizada um demônio com asas carrega um escudo no qual há uma inscrição com um símbolo talvez de uma tesoura na casa de beleza de quinhentos anos uma mulher é ensaboada por um demônio com cara de lobo que equilibra um vaso na cabeça um barbeiro derrama lodo no cabelo do freguês acima da porta um homem nu agachado evacuando numa panela que escorre sobre uma peça musical no telhado perto dali há um bandolim pendurado instrumentos e musica serviam para divertir os fregueses que esperavam pela sua vez nas barbearias daquele tempo o telhado exibe a licença do barbeiro para cortar cabelo e praticar cirurgia um morteiro e um pilão mostram que o barbeiro também prescreve drogas estruturas estranhas com rostos humanóides estão espalhadas no fundo no centro no alto há uma estrutura estranha parecendo um navio repleto de vitimas nuas vigiadas por um demônio com um elmo cravejado que cobre sua cabeça uma árvore cresce nesse arco em seu topo vemos um ovo quebrado dentro do qual seres humanos estão amontoados abaixo da árvore há uma boca do inferno que parece talvez feita de asas e homens nus se agacham para nela entrar logo à esquerda uma árvore parece crescer através de outra estrutura ornada decorada com espelhos fumaça sai de buracos no teto abaixo há um regato em seus barrancos dois homens parecem estar sentados um deles cai para trás um monstro semelhante a um urso está montado em um cavalo e seu parceiro nu está montado atrás no fundo da corrente portas de ferro estão sendo erguidas no portão do castelo encimado por um chapéu uma multidão de pecadores nus parece prosseguir com dificuldade sendo coberta pelas águas o chapéu no topo está inclinado pássaros espiam através da abertura uma casca de ovo quebrada está inflamada e solta fumaça parece haver uma igreja em torno dessa fortaleza com uma boca de forno em forma de grinalda um monstro está devorando uma vitima nua seu chapéu quádruplo parece feito de um amontoado de colméias um mastro se projeta amarrado através de cordas no solo duas figuras caem de cabeça para baixo no lago à direita elas parecem sapos um deles cai da altura dos penhascos atrás do lago nas rochas figuras estão reunidas no escuro talvez esperando para atravessar a água ou talvez para mergulhar
Há sempre uma
figura alegórica central nas gravuras. Trata-se de mulheres, representando o
vicio. Os outros personagens são seus desdobramentos. Nos desenhos de Brueghel os vícios são cenas da ruína dos homens ainda em
vida. O vicio leva à decadência física e espiritual. Aderir ao vicio equivale a
tornar-se vitima. A vida viciada é em si mesma infernal.
O grotesco se
revela através da deformação do conhecido. O grotesco é uma arte que se
reconhece como a caricatura. Nesse
sentido, o grotesco é uma estilização extrema. A comicidade do grotesco
paralisa a recepção do espectador, impedindo-o de rir ou de chorar impunemente.
Este perpétuo movimento de inversão das expectativas provoca a contradição. O
grotesco mantém um equilíbrio instável entre o cômico e o trágico.
Há, frequentemente, nas gravuras de Brueghel
transformação do homem em animal e vice-versa. Muitos deles são composições horrendas,
impossibilidades anatômicas combinando elementos humanos e animais – aves,
peixes e répteis.
Uma comparação
com a pintura pode esclarecer as conseqüências artísticas desta rejeição da
hierarquia. Diante dos quadros de Brueghel é comum
sentir que as posições das figuras parecem estar peculiarmente congeladas e
como que suspensas. Essa imobilização está intimamente ligada ao caráter
narrativo e alegórico das imagens. Elas estão desdramatizadas.
Cada detalhe parece apresentar o mesmo peso, de modo que nessas imagens não há
lugar para a culminância e a centralização típicas da representação dramática,
com a separação de assunto principal e assunto secundário, centro e periferia.
Com freqüência, a narrativa aparentemente essencial é deslocada de modo acentuado
para a margem. Essa estética de
crônica fascinava especialmente Brecht, que estabeleceu uma ligação entre a
pintura de Brueghel e a sua concepção do épico.
Nas
observações que escreve sobre O Efeito de
Estranhamento nas Pinturas Narrativas de Peter Brueghel,
o Velho (BRECHT, 1968) tal efeito modelar sobre a sua própria obra se
evidencia:
Se
investigarmos os fundamentos dos contrastes pictóricos de Brueghel,
nos apercebemos que apresentam contradições
[...] mesmo quando equilibra
seus opostos, Brueghel não os equipara uns aos
outros. Não existe nessas imagens uma separação entre o trágico e o cômico. O
trágico contém o cômico e o cômico, o trágico (p. 279).
O espetáculo Chamas na Penugem teve sua narrativa
construída a partir de três eixos principais, articulados numa relação
intertextual: a descrição oral das gravuras de Brueghel,
o Velho, a criação cênica pelos atuadores de alegorias referentes a essas
imagens, e as próprias gravuras, fonte de referência desses dois discursos, mas
que não eram mostradas à platéia.
Cena de Chamas na Penugem: A
Gula (Foto: José Neto).
O espectador
era colocado, durante todo o tempo, numa atitude de suspensão de juízos frente
ao espetáculo, uma vez que ouvia a voz que descrevia as imagens e via uma cena
que não reproduzia nem interpretava aquilo que estava sendo descrito. O espectador era obrigado a ir e vir
entre as significações, operando mentalmente um jogo, um puzzle, experimentando
possibilidades.
Cena de Chamas
na Penugem: A Vaidade (Foto: José Neto).
As sete gravuras de Peter Brueghel foram
estruturadas através da construção de quadros vivos, cuja organização obedeceu
a uma matriz historicamente significativa: os tableaux vivants de Diderot. Na criação
cênica alegorizada monstros e ações diabólicas
aparecem em paisagens surrealistas. A infestação de demônios é como um
melodrama elisabetano misturando violência física, horror moral e insulto
grotesco. O elemento diabólico, presente nos desenhos não é reprodução do inferno
que aguarda os pecadores após a morte. As ações diabólicas estão acontecendo
diante de nós. Valendo-se de alegorias, o palco acumulou
monstros, signos inusitados daquela arcaica versão renascentista que inspirou
as gravuras de Peter Brueghel.
Poderíamos
dizer, com Walter Benjamin que assim como os provérbios são ruínas de antigas
narrativas, nas quais a moral da história abraça um acontecimento, como a hera
abraça um muro, a alegorização nos permitiu um novo
olhar sobre a cidade. Em parte oriundas do imaginário popular/medieval, a
cidade surge, em cena, como alegoria, ruínas ou fragmento.
Cena de Chamas na Penugem: A
Gula (Foto: José Neto).
A cidade como
alegoria no texto espetacular permitiu o cruzamento de imagens e espacialidades
de matrizes distintas. É nesse sentido que Chamas
na Penugem é uma referência à Fênix e seu permanente crepitar de chamas num
ciclo de vida que pode demorar quinhentos anos ou um breve instante – paradoxo
do qual ela é uma encarnação.
O
prólogo, texto de Heiner Müller (2003), faz o
comentário da encenação:
Fênix chama-se o pássaro que a cada quinhentos anos incendeia a si mesmo e renasce das próprias cinzas às vezes seus quinhentos anos duram apenas uma noite ele voa à noite para o sol e inicia pela manhã o seu retorno para a terra incendiado mas não consumido chamas na penugem às vezes sua noite dura quinhentos anos o fogo consome apenas as escórias com as quais o trabalho humano o entulha modas mídia industrias e o veneno dos cadáveres das guerras molesta o seu manto de penas seu segredo é a chama eterna que arde em seu coração ele não esquece os mortos e aquece os que ainda não nasceram.
Frente ao
teatro convencional, cuja representação se baseia na palavra, o Teatro de Figuras Alegóricas constitui-se como uma forma teatral própria, sob diferentes pontos de vista:
– Não conta
histórias construídas a partir da relação de causa/efeito, mas alinha quadros
que se relacionam através de associações;
– Não
apresenta caracteres psicologicamente diferenciados, mas sim figuras
alegóricas;
– Não há uma
imitação ilusionista da realidade, mas sim realidades autônomas com
regularidades espaciais e temporais próprias;
– Não
transmite mensagens racionalmente atingíveis na forma discursiva, mas cria
universos imagéticos que valem por si;
– Não almeja
em primeira linha a ativação e influencia sobre a consciência, mas sim motivar
o jogo de troca entre as camadas estruturadas imageticamente no subconsciente e
o pensar conceitual;
– Busca romper
o limite na relação entre palco e platéia.
Referências
BRECHT, Bertolt. Gesammelte Werke (GW) in 20 Bänden, vol. XVIII.Frankfurt: Suhrkamp,
1968.
LEHMANN, Hans-Thies O Teatro Pós-Dramático. São Paulo: Cosac & Naif, 2007.
KLEIN, Arthur. Graphic Worlds of Peter Brueghel, the Elder
New York: Dover Publications, 1963.
KOUDELA, Ingrid D. Brecht na Pós-Modernidade. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2001.
__(org.) Heiner Müller. O Espanto no Teatro. São Paulo:
Ed. Perspectiva, 2003.
Notas
1 As fotos de cena foram autorizadas para
efeitos de divulgação da montagem pela UNISO - Universidade de Sorocaba.
2 O presente texto foi apresentado no Seminário Internacional Espetáculo “Cidade
Teatro: as representações da cidade entre o espetáculo e o teatro”,
realizado no CES (Centro de Estudos Sociais), Coimbra, 01 a 04 de Julho de
2009.
INGRID DORMIEN KOUDELA é Livre Docente pela
ECA/USP e pesquisadora pelo CNPq. Docente do Curso de Pós-Graduação em Artes
Cênicas na ECA/USP e do Curso
de Licenciatura em Teatro da UNISO
- Universidade de Sorocaba. Autora de Jogos Teatrais (Perspectiva,
2002) é tradutora e introdutora do Sistema de Jogos Teatrais no Brasil.
Pesquisadora de Brecht, com ênfase na Peça Didática, publicou vários volumes de
sua autoria propondo uma abordagem alternativa para o ensino/aprendizagem da
linguagem teatral e do texto literário. Em parceria com o Prof. Dr. Jacó Guinsburg publica sua tradução da obra de Georg Büchner, Georg Büchner.
Na Pena e na Cena (Pespectiva, 2004).
Colaboradora com vários verbetes no Dicionário de Teatro Brasileiro (Koudela, Ed. Perspectiva, 2006). Organizadora do volume Heiner Müller. O Espanto no Teatro
(Perspectiva, 2003).
INGRID
DORMIEN KOUDELA, PhD is a Post Graduation Professor of Scenic Arts
and CNPq Researcher at the University
of São Paulo (USP) and
Theater Professor at UNISO (Sorocaba, SP), published Jogos
Teatrais (Perspectiva, 2002), translated various texts about Brecht, emphasizing Uma
abordagem alternativa para o ensino/aprendizagem da linguagem teatral e do
texto literário, and, in association
with Professor Jacó Guinsburg
(PhD), Georg Büchner’s: Georg Büchner, Na Pena e na Cena (Pespectiva, 2004). Collaborated on various notes in the Dicionário de
Teatro Brasileiro (Koudela, Ed. Perspectiva,
2006) and organized Heiner Müller. O Espanto no Teatro (Perspectiva,
2003).