A POSIÇÃO DO PSICANALISTA E SEU DESDOBRAMENTO SUBJETIVO NO ESQUEMA L
DOI:
https://doi.org/10.9789/1679-9887.2020.v18i2.137-161Palabras clave:
Psicanálise, Freud, Lacan, Memória, Literatura, Arte, ClínicaResumen
O presente trabalho pretende investigar como se dá o desdobramento subjetivo do analista nos registros lacanianos do simbólico e do imaginário. Para isso, será utilizado o esquema L como um shifter, isto é, um dispositivo de análise metapsicológica, afim de situar as instâncias psíquicas moi e Je do analista, de acordo, por um lado, com o plano consciente da interação concreta entre os interlocutores, que é permeado, por outro, pela a dimensão inconsciente produzida pelo uso da linguagem entre eles. É no campo do real, porém, que se encontra o vértice entre o imaginário e o simbólico, no corpo do analista, através do qual ele paga com sua pessoa, “metabolizando” os afetos transferenciais. Como desfecho, conclui-se que os estratos simbólicos e imaginários do analista estão intimamente imbricados e se visualizam tanto pelo silêncio do analista, quanto por suas intervenções, quando sua enunciação age com propriedades interpretativas.
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