O humor e as faces do Supereu
DOI:
https://doi.org/10.9789/pb.v20i2.304-323Palavras-chave:
Humor, Psicanálise, Angústia, Castração, SupereuResumo
O presente texto objetiva empreender uma discussão sobre a concepção freudiana de humor, dando ênfase à participação do Supereu na criação e disposição humorística. Pretende-se, inicialmente, evidenciar a metapsicologia do humor a partir dos textos freudianos “O chiste e sua relação com o inconsciente” (1905) e “O humor” (1927), destacando a introdução do conceito de Supereu a fim de elucidar a atitude do humorista para consigo mesmo; em seguida, realizar uma articulação entre as noções e conceitos de desamparo, castração, angústia e morte a fim de relacioná-los ao Supereu em sua face tirânica. Por fim, discutir a participação do Supereu no processo humorístico a partir da tese freudiana do seu superinvestimento e de estudos de autores contemporâneos que contribuíram para o avanço do entendimento da disposição do Supereu, qualificada como benevolente. Trata-se, portanto, de uma revisão de literatura, cujos achados apontaram para uma visão vivificante do Supereu, que permite ao sujeito gozar, mesmo diante das adversidades da vida e das suas vulnerabilidades, por meio da simbolização da castração e da erotização do Supereu.
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