Identificações Cristalizadas: O Reconhecimento na Política Cultural Vigente

Autores

  • Alexandre Fernandes Corrêa

DOI:

https://doi.org/10.9789/1679-9887.2013.v11i2.%25p

Resumo

Nesse breve artigo pretende-se analisar aspectos da política do reconhecimento no espaço social do patrimônio cultural na atualidade, aproximando a perspectiva psicanalítica dos Estudos Culturais. O reconhecimento é fator fundamental no processo identificatório e constitutivo do sujeito e do laço social, sinalizando os significantes valorizados e idealizados que servem de pontos de referencia para o Eu e sua identidade. A questão torna-se complexa quando o Estado, por meio de políticas públicas, mapeia o campo do que será reconhecido e patrimonializado, oferecendo identidades a priori e encenando identificações que se cristalizam em significantes fixos, auto-excludentes. Ao invés do reconhecimento favorecer a criatividade de uma identificação simbólica dialetizável, permitindo a criação e uma separação menos assujeitada fruto de elaborações a posteriori, o reconhecimento fixado na patrimonialização excessiva reafirma o véu da alienação, transformando-se em poder de assujeitamento.

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Publicado

2019-03-25

Como Citar

CORRÊA, A. F. Identificações Cristalizadas: O Reconhecimento na Política Cultural Vigente. Psicanálise & Barroco em Revista, [S. l.], v. 11, n. 2, 2019. DOI: 10.9789/1679-9887.2013.v11i2.%p. Disponível em: https://seer.unirio.br/psicanalise-barroco/article/view/8653. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos