Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer: Notícias https://seer.unirio.br/revistam <p>A <strong><em>Revista M.</em></strong> é um periódico acadêmico temático de publicação semestral, on-line e de acesso aberto, vinculada ao <a href="https://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/4149230700872041" target="_blank" rel="noopener">Grupo de Pesquisas <em>Imagens da Morte e do Morrer na Ibero-América </em></a>– sediado na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e credenciado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Sua missão é divulgar amplamente a produção científica nacional e internacional sobre a temática da morte, tornando-se um periódico de referência para os interessados nas diferentes formas de conhecimento produzido sobre a finitude, com enfoques e perspectivas os mais variados possíveis, abordando diferentes sujeitos em torno do morrer, assim como a diversidade das práticas e concepções ligadas à morte humana nas mais diferentes ambientações, culturas e épocas.</p> <p>É financiada e produzida pelo Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), por meio de verba da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), vinculada ao governo federal do Brasil, e conta com a parceria latino-americana da Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo (UAEH) / México e de outras instituições, associações e grupos de pesquisa do Brasil e da Argentina. Tem contado com a colaboração de autores, editores, membros do conselho editorial e do conselho consultivo, além de pareceristas, de diferentes países, com destaques para os ibero-americanos.</p> <p>Publica artigos originais e inéditos, escritos preferencialmente por doutores, que não estejam sendo avaliador por outro periódico, provenientes de áreas das ciências sociais e humanidades ou na interface com elas. Aceita submissão de textos em português, espanhol, inglês e francês e recebe colaborações em fluxo contínuo, exclusivamente on-line, através do acesso ao programa de SUBMISSÃO, disponível no Portal de Periódicos da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO): <a href="http://seer.unirio.br/revistam/about/submissions">http://seer.unirio.br/revistam/about/submissions</a>.</p> pt-BR Notícias: Novo número publicado: vol. 10, nº 19, jan.-jun., 2025 https://seer.unirio.br/revistam/announcement/view/262 <p>Olá, leitore(a)s,</p> <p>Informamos que acabamos de publicar o novo número, Dossiê nº 19, voltado para o tema “Imaginários da morte nos meios de comunicação”. Além deste dossiê temático, ele conta com as já conhecidas seções <em>Artigos Livres</em>, <em>Resenha</em> e uma como novidade: a nossa nova seção <em>Ensaios sobre a finitude</em>. Acesse por meio deste link: <a href="https://seer.unirio.br/revistam/issue/view/514">https://seer.unirio.br/revistam/issue/view/514</a></p> <p>Lhes desejamos um lindo Natal junto aos que amam e uma excelente leitura!!</p> <p>Os editores</p> <p>--------------------------------</p> <p>Hola, lectore/as,</p> <p>Nos gustaría informarles de que acabamos de publicar un nuevo número, el Dossier nº 19, sobre el tema «Imaginarios de la muerte en los medios de comunicación». Además de este dossier temático, incluye las ya conocidas secciones Artículos libres y Reseña, así como una novedad: nuestra nueva sección Ensayos sobre la finitud. Acceda a ella a través de este enlace: <a href="https://seer.unirio.br/revistam/issue/view/514">https://seer.unirio.br/revistam/issue/view/514</a></p> <p>Le deseamos a usted y a los suyos una feliz Navidad y una excelente lectura.</p> <p>Lo/as editore/as</p> Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer 2024-12-24 Call for Papers: Chamada para o DOSSIÊ 22 (Preservação dos espaços cemiteriais e funerários: desafios e soluções): v. 11, n. 22, jul./dez. 2026 https://seer.unirio.br/revistam/announcement/view/261 <p><strong>Dossiê v. 11, nº. 22, jul.-dez., 2026</strong></p> <p><strong>TEMA</strong>: Preservação dos espaços cemiteriais e funerários: desafios e soluções</p> <p><strong>PRAZO PARA SUBMISSÃO DE ARTIGOS</strong>: 30 de julho de 2025</p> <p><strong>DIRETRIZES PARA AUTORES EM: </strong><a href="http://seer.unirio.br/index.php/revistam/about/submissions#authorGuidelines">http://seer.unirio.br/index.php/revistam/about/submissions#authorGuidelines</a></p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Organizadoras:</strong></p> <p>Profa. Dra. Viviane Maria Cavalcanti de Castro – Universidade Federal de Pernambuco</p> <p>Profa. Dra. Ana Catarina Peregrino Torres Ramos – Universidade Federal de Pernambuco</p> <p>Ma. Pollyana Calado de Freitas – Doutoranda do Museu Nacional – Universidade Federal do Rio de Janeiro</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Chamada</strong></p> <p>Atualmente, o patrimônio cultural, como categoria de pensamento (Gonçalves, 2002), em uma perspectiva mais ampla, vai além de ser um mero marcador de identidade e incorpora também uma agenda política. A instrumentalização de bens como patrimônio exige uma reflexão que permita desnaturalizar e compreender a complexidade desse conceito, sendo responsabilidade dos órgãos de preservação e da sociedade promover a preservação como uma ação sociopolítica, convertendo o patrimônio em um instrumento político que dialogue com questões relacionadas aos direitos humanos. Nesse sentido, a Portaria n° 375/2018, que institui a Política de Patrimônio Material, estabelece, entre seus princípios, a participação ativa da sociedade, o desenvolvimento sustentável, o direito à cidade e a reparação histórica, visando à preservação e valorização do patrimônio cultural. Assim, no campo da patrimonialização, os cemitérios, como equipamentos múltiplos e plurais, estão conectados aos direitos fundamentais da coletividade, incluindo o direito à cidade e à memória. O reconhecimento dos cemitérios como Patrimônio Cultural e o crescente interesse pelos Estudos Cemiteriais destacam seu valor como campos de análise social e reforçam a proteção de suas referências culturais, que incluem valores históricos, antropológicos, arqueológicos, arquitetônicos, religiosos, artísticos e paisagísticos. Nas grandes cidades, os cemitérios conservam elementos urbanísticos que possivelmente já se perderam no contexto urbano, como traçados, edificações, estilos arquitetônicos, materiais de construção, inscrições literárias e expressões artísticas, contribuindo para a preservação da memória urbana. Contudo, há uma lacuna no entendimento dos instrumentos de proteção, frequentemente vistos como restritivos; quando, na verdade, visam à manutenção e requalificação conforme diretrizes patrimoniais. Ademais, a gestão e a legislação para a preservação desses espaços apresentam desafios para os órgãos competentes, dada a extensa área e a diversidade de elementos que os cemitérios contêm.</p> <p>Diversas iniciativas têm sido implementadas para promover a preservação e a conservação dos cemitérios, como a publicação do guia "Orientações para Conservação dos Cemitérios" pelo National Trust of Australia; a atuação da Associação de Cemitérios Históricos Monumentais na Europa e a Rede Argentina de Valorização e Gestão Patrimonial dos Cemitérios. No Brasil, a Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais (ABEC), fundada em 2004, desempenha um papel significativo nesse contexto, assim como a Carta de Morelia, de 2005, que serve como diretriz patrimonial. É importante destacar que os cemitérios reconhecidos como patrimônio frequentemente possuem elementos arquitetônicos valorizados pela história da arte, sendo comumente classificados como museus a céu aberto e associados à monumentalidade. Contudo, ao reconhecer que o patrimônio cultural é uma construção resultante de disputas sociais, busca-se promover uma abordagem mais inclusiva que também valorize os cemitérios ligados às experiências cotidianas das pessoas comuns, assim como os espaços funerários ou mortuários de contextos dolorosos, cemitérios rurais e quilombolas, entre outros. A preservação dos cemitérios exige comprometimento e esforços para garantir a proteção, acessibilidade e democratização desses locais, respeitando a diversidade das práticas funerárias no Brasil. Visando fomentar o debate multi e interdisciplinar sobre a preservação patrimonial, o dossiê “Preservação dos Espaços Cemiteriais e Funerários: desafios e soluções” reunirá artigos que investiguem iniciativas voltadas para a preservação desses locais, incluindo inventários, ações educativas, roteiros de turismo cemiterial, práticas de musealização e análises de conservação. Além disso, o dossiê incluirá textos que apresentem propostas metodológicas, teóricas ou técnicas com diretrizes para a preservação e conservação de espaços cemiteriais, assim como análises e discussões sobre os processos de patrimonialização de cemitérios e espaços funerários.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Referências bibliográficas </strong></p> <p>ALVES, J. B. T. (2017). <em>A importância da conservação do patrimônio funerário: o caso do túmulo de Marechal Hermes da Fonseca</em> [Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal do Rio de Janeiro].</p> <p>BARTHEL, S. G. A.; RAMOS, A. C. P. T.; CASTRO, V. M. C. de. (2020). Estilos arquitetônicos em espaços cemiteriais: contribuição aos estudos de arqueologia funerária. <em>Revista Noctua – Arqueologia e Patrimônio</em>, <em>2</em>(5), 107-141.</p> <p>ISAZA LONDOÑO, J. (2014) Carta internacional de Morelia. Relativa a cementerios patrimoniales y arte funerario. <em>Repositorio Institucional - Pontificia Universidad Javeriana. Pontificia Universidad Javeriana</em>. 2014. &lt;http://hdl.handle.net/10554/23008&gt;</p> <p>CASTRO, E. T. (2008). <em>Aqui também jaz um patrimônio: identidade, memória e preservação patrimonial a partir do tombamento de um cemitério (o caso do Cemitério do Imigrante de Joinville/SC, 1962-2008)</em> [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina].</p> <p>CASTRO, E. T. (2010). Cemitérios em destaque: iniciativas nacionais e internacionais pela preservação do patrimônio funerário. In III Encontro nacional da ABEC. <em>Anais do III Encontro nacional da ABEC</em>.</p> <p>CASTRO, E. T. (2017). <em>Guia do Patrimônio Cultural Funerário Catarinense</em>. FCC edições.</p> <p>COSTA, G. S. (2015). <em>Conservação e preservação no cemitério histórico de Santo Amaro, no Recife: uma abordagem arqueológica sobre patrimônio funerário</em> [Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal de Pernambuco].</p> <p>DUARTE, L. B.; GEVEHR, D. L. (2021). Turismo Cemiterial: arte tumular como forma de expressão da memória e identidade de um povo. In D. L. GEVEHR (Org.). <em>Memória, identidade e patrimônio cultural: uma contribuição dos estudos regionais</em> (pp. 128-152). Editora Científica Digital.</p> <p>GONÇALVES, J. R. S. (2003). O patrimônio como categoria de pensamento. In R. Abreu; M. Chagas (Orgs.). <em>Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos</em>. (pp. 21-29). DP &amp; A.</p> <p>MENESES, U. T. B. de. (2012). O campo do patrimônio cultural: uma revisão de premissas. Conferência magna. In IPHAN<strong>.</strong> I Fórum Nacional do Patrimônio Cultural: Sistema Nacional de Patrimônio Cultural: desafios, estratégias e experiências para uma nova gestão, Ouro Preto, 2009. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. (pp. 25-39). Iphan.</p> <p>NOGUEIRA, R. de S. (2013). <em>Quando um cemitério é patrimônio cultural</em> [Dissertação Mestrado, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro}.</p> <p>&nbsp;</p> Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer 2024-12-22 Call for Papers: Chamada para o DOSSIÊ 21 (O legado da pandemia da Covid-19 sobre o pensar, o agir e o cuidar diante dos processos de morte e luto): v. 11, n. 21, jan./jun. 2026 https://seer.unirio.br/revistam/announcement/view/260 <p><strong>Dossiê vol. 11, nº. 21, jan.jun., 2026</strong></p> <p><strong>TEMA</strong>: O legado da pandemia da Covid-19 sobre o pensar, o agir e o cuidar diante dos processos de morte e luto.</p> <p><strong>PRAZO PARA SUBMISSÃO DE ARTIGOS</strong>: 30 de maio de 2025.</p> <p>DIRETRIZES PARA AUTORES EM: <a href="http://seer.unirio.br/index.php/revistam/about/submissions#authorGuidelines">http://seer.unirio.br/index.php/revistam/about/submissions#authorGuidelines</a></p> <p><strong>Organizadoras</strong>:<br>Prof. Dra. Aline Silva Santos – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo</p> <p>Prof. Dra. Andreia Vicente da Silva– Universidade Estadual do Oeste do Paraná</p> <p>Profa. Dra. Gabriela Casellato Brown Ferreira Santos – Quatro Estações Instituto de Psicologia.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Chamada</strong></p> <p>Desde que a pandemia da covid-19 foi decretada pela Organização Mundial de Saúde em 11 de março de 2020, ocorreram intensas transformações nas médias diárias de mortes no mundo, bem como mudanças nas práticas concernentes à ocorrência dos falecimentos, aos rituais de despedida e aos espaços sociais para a partilha dos processos de luto. Inaugurou-se um novo período histórico que se marcou por uma experiência de morte em grande escala cujos impactos atingiram diferentes culturas e contextos sociais e em diferentes esferas da vida social. Assim, sustentamos que as mortes em massa da covid-19 refletem não apenas afetações nos processos de enlutamento individual e familiar, mas provocaram impactos políticos capazes de transformar a ordem social (Han, Millar and Bayly, 2021).</p> <p>Considera-se a pandemia como um marco de um período histórico porque a magnitude deste evento gerou uma crise humanitária, sanitária, estrutural, econômica, política e na saúde física e mental sem precedentes para as últimas gerações. Entende-se como crise a quebra de um mundo presumido (Parkes, 2009). Afinal, toda organização social necessita de uma previsibilidade, constância e organização como forma de manutenção de um equilíbrio e reasseguramento absolutamente necessários para a sobrevivência em grupo em qualquer tempo e contexto. A pandemia nos imputou uma impactante ruptura dessa homeostase em muitas dimensões estruturantes do viver. Nosso mundo presumido ruiu. Sob alguns aspectos de forma definitiva, sob outros, de forma transitória. De modo geral, o mundo que conhecíamos até então não existe mais.</p> <p>O isolamento físico inaugurou e reforçou um mundo cada vez mais digitalizado como uma forma preponderante de sociabilização. Aprendemos a trabalhar, estudar, consumir, conviver, amar e a nos despedirmos de pessoas queridas pelas telas. Os espaços físicos estão sofrendo intensas mudanças impostas pelo domínio do mundo digital. Uma nova noção de segurança física e psicossocial é alimentada pela ideia de um novo tecido social tecnológico. Um vírus invisível nos fez encarar de forma contundente nossa impermanência e vulnerabilidade. Diante do medo de morrer, buscamos novas formas adaptativas. Resta saber como e em que direção.</p> <p>A partir desta realidade incontornável, nos perguntamos: o que aprendemos sobre o morrer e sobre como lidar com a morte e o luto a partir da pandemia? Que práticas sociais criamos, transformamos e/ou revisitamos quando fomos tocados por estas mortes? Somos capazes de estabelecer conexões da pandemia com fatores anteriores à decretação de situação de emergência de saúde internacional que nos ajudem a revelar – nos termos de Caponi e Mantovani (2020) – que toda epidemia irrompe como um fenômeno social inesperado revelando as carências e dificuldades que uma sociedade enfrenta?</p> <p>Propomos aos pesquisadores e pesquisadoras que desejarem contribuir com este número da Revista M. que reflitam a respeito de processos sociais que estão implicados com o advento da pandemia da covid-19, suas ampliações, interrupções ou reverberações em sentido amplo. Serão bem-vindas contribuições de natureza interdisciplinar, com reflexões situadas nas mais diversas áreas do conhecimento como as ciências da saúde, humanas e sociais em geral, e que envolvam campos como os relativos a políticas públicas, legislação, medicina, religião, educação, cultura, arte, paisagismo, arquitetura e urbanismo, entre outros possíveis.</p> <p>Desejamos pensar a respeito do que fizemos da pandemia, na pandemia e para a pandemia, provocando questionamentos que procurem articular-se com os desdobramentos e reverberações que seguem sendo percebidos no cotidiano dos diferentes grupos sociais. Serão apreciadas discussões realizadas a partir do contexto nacional, internacional ou em panoramas comparativos.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Referências Bibliográficas</strong></p> <p>ASGARI, M., <em>et al</em>. (2023). Investigation into Grief Experiences of the Bereaved During the Covid-19 Pandemic. <em>OMEGA. Journal of Death and Dying</em>, <em>0</em>(0), 1–22.</p> <p>CASELLATO, G. (org.). (2022). <em>Luto por perdas não legitimadas na atualidade</em>. Ed. Summus.</p> <p>CAPONI, S. e MANTOVANI, R. (2020). As pestes na história: Contágio desigual entre classes sofrimento, balas de prata e messias. <em>Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social</em>. 1, 1-18.</p> <p>FRANCO, M. H. (2021). <em>O Luto no século 21: uma compreensão abrangente do fenômeno</em>. Ed. Summus.</p> <p>HAN, Y., MILLAR, K. M. &amp; BAYLY, M. J. (2021). COVID-19 as a Mass Death Event. <em>Ethics &amp; International Affairs</em>, <em>35</em>(1), 5-17.</p> <p>NEVES, M. F. de A. (2021). Living the death of others: the disruption of death in the COVID-19 pandemic. <em>Horizontes Antropológicos</em>, <em>27</em>(59), 91-108.</p> <p>MATTA, G. C. <em>et al</em>. (2021). <em>Os impactos sociais da Covid-19 no Brasil: populações vulnerabilizadas e respostas à pandemia</em>. FIOCRUZ.</p> <p>MORIN, E. (2020). <em>É hora de mudarmos de via: as lições do coronavírus</em>. Bertrand Brasil.</p> <p>PARKES, C. M. (2009). <em>Amor e Perda. As raízes do luto e suas complicações</em>. Summus.</p> <p>WALTER, T. (2023). ‘Heading for Extinction’: how the climate and ecological emergency reframes mortality. <em>Mortality</em>, 28, 661-679.</p> <p>VICENTE DA SILVA, A.; RODRIGUES, C. &amp; AISENGART, R. (2021). Morte, ritos fúnebres e luto na pandemia de Covid-19 no Brasil<strong>. </strong><em>Revista do NUPEM</em>, 13, 214-234.</p> <p>VICENTE DA SILVA, A. (2024). New Technologies in Pentecostal Funeral Rituals During the COVID-19 Pandemic in Brazil. <em>Anthropological Quartely</em> <em>97</em>(3), 511-537.</p> Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer 2024-12-22 Notícias: Acompanhe a Revista M. nas Redes Sociais https://seer.unirio.br/revistam/announcement/view/229 <p>O periódico possui perfis no Instagram (@revista_m_oficial), no qual conta com 1.077 seguidores e seguidoras; no Facebook (<a href="https://www.facebook.com/revistam.unirio/">https://www.facebook.com/revistam.unirio/</a>), com acompanhamento de &nbsp;2,5 mil pessoas e em &nbsp;seu canal no Youtube (<a href="https://www.youtube.com/@revistam.estudossobreamort5839">https://www.youtube.com/@revistam.estudossobreamort5839</a>), com 431 inscritos. Neste canal, criado em 2020, a partir e em decorrência da pandemia do COVID-19, entre 2020 e 2022, foram realizadas <em>lives</em> quinzenais sobre diferentes temas, relacionados a artigos publicados que foram discutidos. Os debates contaram com a participação de autoras e autores dos artigos, com a moderação da equipe de divulgação da Revista, composta por Adriane Piovezan, Andreia Vicente da Silva, Renata Machado e Marcelina Almeida. Além das <em>lives</em>, os perfis da <strong>Revista M.</strong> também divulgam entrevistas, eventos acadêmicos e notícias concernentes às questões que integram o escopo do periódico.</p> <p>A inserção da <strong>Revista M.</strong> nas redes sociais tem contribuído para a circulação do conteúdo dos artigos aí veiculados, para a divulgação de pesquisas e de análises em torno das distintas atitudes sociais em face da morte, dos mortos e do morrer no Brasil e em outros países. Ao abordar tal temática, o periódico ilumina e atribui relevância aos articulistas dedicados a investigar a morte, além de estimular a leitura e o compartilhamento de conhecimentos inter e multidisciplinares sobre a finitude ao longo de nossa História.</p> <p>Acompanhe nossos perfis!!</p> Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer 2023-01-11 Call for Papers: Chamada para o Dossiê 20 (MORTE E NÃO-MORTE): v. 10, n. 20, jul./dez. 2025 https://seer.unirio.br/revistam/announcement/view/213 <p><strong>Dossiê </strong>Vol. 10, nº. 20, jul.-dez., 2025</p> <p><strong>TEMA</strong>:<strong>&nbsp;</strong>Morte e não-morte: o governo dos não-mortos e o trânsito entre o mundo dos vivos e dos mortos</p> <p><strong>PRAZO PARA SUBMISSÃO DE ARTIGOS</strong>: 30 de julho de 2024&nbsp;</p> <p><strong>DIRETRIZES PARA AUTORES EM:</strong>&nbsp;<a href="http://seer.unirio.br/index.php/revistam/about/submissions#authorGuidelines">http://seer.unirio.br/index.php/revistam/about/submissions#authorGuidelines</a></p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Organizadores:</strong></p> <p>Prof. Dr. <strong>Lourival Andrade Junior</strong> – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil</p> <p>Prof. Dr. <strong>Lúcio Reis Filho</strong> – Universidade Federal de Juiz de Fora, Brasil.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Os trânsitos entre os vivos e os mortos em suas mais diversas dinâmicas, que podem englobar os encantados, as entidades espirituais, os corpos-secos, as assombrações, as almas penadas, as mavkas, os xipocos, os changelings, as matumbolas ou maiombolas, os revenantes, os zumbis e uma infinidade de seres que orbitam e transgridem as fronteiras do mundo dos vivos e dos mortos, fazem parte de narrativas que povoam os imaginários e as dinâmicas coletivas em diversas partes do mundo. As experiências trocadas entre o lá e o aqui, e vice-versa, movimentam as sensibilidades humanas e nos colocam diante de paradigmas que precisam ser discutidos e problematizados.</p> <p>Do ponto de vista da ciência política e da filosofia, existe um crescente interesse em perceber como diferentes estratégias de governo de populações ou indivíduos caracterizados como não-mortos ou mortos-vivos fazem parte da panóplia de estratégias de governamentalização dos Estados ou entidades supra-estaduais modernas. É nesse sentido que, completando Foucault, Achille Mbembe alerta para a criação de “mundos de morte” onde “vastas populações são submetidas a condições de vida que lhes conferem o estatuto de «mortos vivos»” (2018, 71), e Frank B. Wilderson expande o conceito de “morte social”, cunhado por Orlando Patterson (1982), para argumentar que, no pensamento ocidental, o Negro é sempre conceptualizado como não-vivo. Por outro lado, aprofundando o argumento de Jaques Derrida em <em>Spectres de Marx</em> (1993), Mark Fisher propõe o termo <em>fantasmologia</em> (<em>hauntology</em>) para decrever a forma como estéticas e utopias passadas assombram a cultura neoliberal.</p> <p>Este dossiê pretende discutir todas as possibilidades de trânsitos, contatos e governos entre o mundo dos vivos e dos mortos, entre os vivos e os não-mortos numa perspectiva ampla, interdisciplinar e transversal que possibilite entender a morte, o morrer e o não morrer em suas mais diversas possibilidades de diálogo conceitual e metodológico.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Referências Bibliográficas</strong></p> <p>COUTO, Mia. <strong>A varanda do frangipani</strong>. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.</p> <p>DERRIDA, Jaques. <strong>Spectres de Marx. </strong>Paris: Galileé, 1993.</p> <p>FISHER, Mark. ‘What is Hauntology’, <em>Film Quarterly</em>, 66, 1 (2012), 16-24.</p> <p>ISAIA, Artur Cesar (org.). <strong>Orixás e espíritos</strong>: o debate interdisciplinar na pesquisa contemporânea. Uberlândia: EDUFU, 2006.</p> <p>MBEMBE, Achille. <strong>Necropolítica: </strong>Biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. São Paulo: n-1, 2018.</p> <p>PATTERSON, Orlando. <strong>Slavery and Social Death: </strong>a comparative study. Cambridge MA: Harvard University Press, 1982. &nbsp;</p> <p>PRANDI, Reginaldo (org.). <strong>Encantaria brasileira</strong>: o livro dos mestres, caboclos e encantados. Rio de Janeiro: Pallas, 2006.</p> <p>REIS FILHO, Lucio; RODRIGUES, Claudia; SANTOS, Cícero Joaquim dos. Assombrações, catolicismo e “não morte” nas narrativas do “Corpo Seco”.&nbsp;<strong>Revista Brasileira de História das Religiões</strong>, v. 14, n. 42, 18 dez. 2021.</p> <p>SÁEZ, Oscar Calavia. <strong>Fantasmas falados</strong>: mitos e mortos no campo religioso brasileiro. Campinas: UNICAMP, 1996.</p> <p>WILDERSON, Frank B. <strong>Afropessimism. </strong>Nova Iorque: W. W. Norton &amp; Company, 2020.</p> <p>WILLIAMS, Joseph. <strong>Vodu</strong>: fenômenos psíquicos da Jamaica. São Paulo: Madras, 2004.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer 2022-03-29