A PULSÃO EM FREUD E O BARROCO EPISTEMOLÓGICO
DOI:
https://doi.org/10.9789/1679-9887.2020.v18i2.162-189Palavras-chave:
Psicanálise, Freud, Lacan, Memória, Literatura, Arte, ClínicaResumo
A pulsão foi certamente o conceito que mais trouxe questões para Freud e a psicanálise. Os motivos são inúmeros, mas o principal é que, conforme a interpretação dada, acaba-se por determinar uma localização do discurso freudiano em um campo de saber predeterminado. Assim, rompe-se com a ambiguidade inerente ao próprio conceito, traindo a concepção freudiana que o caracteriza pelo seu caráter fronteiriço. Deste modo, recolocaremos em jogo a abordagem da pulsão pela literatura e pela ciência para em seguida demonstrar a necessidade de interpretar o conceito de pulsão segundo o barroquismo da psicanálise. Eis a necessidade de apresentarmos Freud como um Nome Próprio.
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