TESTEMUNHAS DO (DES)ENCONTRO: NOTAS PSICANALÍTICAS SOBRE O AMOR EM “FLORES AZUIS” DE CAROLA SAAVEDRA
DOI:
https://doi.org/10.9789/1679-9887.2020.v18i1.169-194Resumo
Este artigo objetiva discutir o amor na obra literária “Flores Azuis”, de Carola Saavedra, articulando-o a noção psicanalítica acerca do amor a partir de Freud e Lacan. O diálogo entre Literatura e Psicanálise visa a apreensão da experiência subjetiva do amor e de um possível desdobramento seu na figura de um sofrimento oriundo do desenlace amoroso. Privilegiou-se a modalidade amor-paixão (Verliebtheit), na qual se busca a plenitude a partir de uma negação da castração. As relações entre Literatura e Psicanálise são tematizadas, bem como a contextualização da obra de Carola Saavedra no cenário da literatura contemporânea, na qual o epistolar e o amor são ressaltados. A perda do objeto amado, ao remeter ao estado de desamparo, reafirma, de forma contundente e através do próprio amor, aquilo que as personagens buscavam negar amando: a castração de si e do Outro.
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