Entre o cérebro e a clínica ampliada: psiquiatria biológica e reforma psiquiátrica no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.9789/pb.v21i1.145-158Palavras-chave:
Reforma psiquiátrica, Psiquiatria Biológica, Clínica da Atenção Psicossocial, Saúde Mental, Clínica AmpliadaResumo
Este artigo discute duas mudanças ocorridas na atenção psiquiátrica do Brasil nos últimos vinte anos: a adoção do modelo científico neurobiológico da psiquiatria dos EUA pela psiquiatria brasileira, enquanto especialidade médica; e a consolidação do movimento da Reforma Psiquiátrica, pela aprovação da lei 10216, de abril de 2001, que levou à implantação de um modelo de desinstitucionalização na rede de Saúde Mental e a adoção de práticas renovadas de assistência, a chamada clínica da atenção psicossocial. O trabalho critica as distorções oriundas do reducionismo fisicalista gerado pela psiquiatria biomédica contemporânea. Também analisa a assistência oferecida pelos dispositivos da Reforma Psiquiátrica, destacando a necessidade de uma abordagem multiparadigmática dos transtornos mentais graves. Dessa forma, é possível levar em conta aspectos biológicos, corporais, subjetivos, simbólicos e sociais do adoecimento mental, numa interação complexa e complementar, que permita a prática renovada da atenção em Saúde Mental.
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