PINA, FREUD E LACAN: UM ENSAIO
DOI:
https://doi.org/10.9789/1679-9887.2016.v14i1.%25pResumo
O artigo propõe uma discussão acerca da noção de corpo apostando na possiblidade da
psicanálise deixar-se tensionar pela obra da dançarina Pina Bausch. Aos passos da Pina,
o corpo mostra um certo inacabamento capaz de desestabilizar qualquer tentativa de
representação. Não há significação suficiente para o exposto a cada passo, a cada volta,
numa ausência que limita o movimento e convoca a psicanálise a interrogar o laço do
corpo com a linguagem. Com a Coisa freudiana, das Ding, nos achados lacanianos, essa
mostração comemora o passo primordial ao torná-lo outro, invenção com o mesmo
passo. Irrepresentável inaugural, a Coisa resta como hiância estrutural, ausência na
presença da linguagem que, através da dança, expõe um potencial criador desde o qual
se arriscam novos olhares sobre o corpo.
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