CORPOS QUE CAEM: ADOLESCÊNCIA, PRISÃO E PSICANÁLISE
DOI:
https://doi.org/10.9789/1679-9887.2018.v16i1.96-112Resumo
Objetiva-se através desse trabalho expor de forma breve o relato de experiência de uma intervenção grupal realizada durante dois meses em 2017 com adolescentes que cumprem medidas socioeducativas e se encontram em situação de privação de liberdade na cidade de Macapá-AP. Indica-se que tais adolescentes não se adequavam com facilidade as atividades propostas pela instituição. No espaço destinado à palavra, era o espaço-tempo do corpo que os protagoniza. A partir desse endereçamento específico, agitação corporal, elaborou-se uma intervenção através de exercícios de expressão corporal com o objetivo de possibilitar um dispositivo clínico de escuta. Enfatiza-se que não reduzir a psicanálise ao espaço clínico do consultório pressupõe elaborar ações que a utilizem como referencial ético e teórico no campo social. Além de histórias fragmentadas por vivências traumáticas, foi possível observar a manifestação do circuito da compulsão à repetição e da pulsão de morte na condição de encarceramento e aprisionamento social que atravessam os adolescentes.
PALAVRAS-CHAVE: Pulsão de morte. Prisão. Adolescência. Corpo.
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