Arte Não é Psicose: Uma Reflexão sobre o "Eu" do Ator

Autores

  • Mahamoud Baydoun

DOI:

https://doi.org/10.9789/1679-9887.2013.v11i1.%25p

Resumo

Este trabalho busca fazer um entrelaçamento reflexivo entre a psicanálise e as artes cênicas, considerando a construção dos personagens por parte dos atores. Trata-se de uma revisão bibliográfica, tendo como base a literatura psicanalítica e textos a respeito das artes cênicas, enfatizando a dualidade que o ator vive quando materializa cenicamente suas criações. Essa dualidade, caracterizada pela preservação do controle do “eu real” sobre o “eu representativo”, trata sobre a essência do movimento artístico em si, distinguindo-o da psicose, caracterizada por uma fragmentação do ego. Propõe-se, aqui, que o ator baseia-se no seu próprio “eu” para construir seu personagem, ou seja, o “eu representativo” nasce do “eu real” do ator. As raízes do personagem encontram-se, portanto, no próprio narcisismo do ator. Não importa o quão variam os dramaturgos e diretores, a principal fonte do personagem será sempre o próprio eu do ator, e é nesse sentido que se defende que o personagem será sempre um reflexo do ator.

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Publicado

2019-03-31

Como Citar

BAYDOUN, M. Arte Não é Psicose: Uma Reflexão sobre o "Eu" do Ator. Psicanálise & Barroco em Revista, [S. l.], v. 11, n. 1, 2019. DOI: 10.9789/1679-9887.2013.v11i1.%p. Disponível em: https://seer.unirio.br/psicanalise-barroco/article/view/8680. Acesso em: 24 ago. 2024.

Edição

Seção

Artigos