Mas Afinal, o que a Psicanálise Possibilita ao Sujeito?
DOI:
https://doi.org/10.9789/1679-9887.2011.v9i1.%25pResumo
Na sociedade atual onde a ética dos bens prevalece sustentada por uma tecnologia que produz um
inesgotável número de objetos, observa-se a estreita ligação entre satisfação e felicidade. Amante
da razão e da suposta perfeição, o homem acredita na possibilidade de soluções rápidas e
indolores para curar seu mal de existir. Partindo de uma reflexão sobre a ética da psicanálise, o
presente trabalho busca abordar a dissonância significativa entre a atual moral da felicidade e o
discurso psicanalítico. O desejo e a pulsão, que marcam o sujeito com uma insatisfação radical,
colocam em cena a dimensão do impossível, sendo essa a vertente de trabalho que a psicanálise
oferece.
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