Semiótica do Feminino Freudiano: Uma Mudança de Hábito

Autores

  • Marcelo Santos

DOI:

https://doi.org/10.9789/1679-9887.2010.v8i2.%25p

Resumo

Freud propõe a compreensão da organização genital infantil a partir do chamado “primado do falo”, entendendo que, durante os primeiros anos de vida, menino e menina apresentem um desenvolvimento masculino. Esta fase seria absoluta até o momento do complexo de Édipo quando, ao tomar consciência da diferenciação sexual, a maior parte dos meninos confirmaria seu pertencimento à masculinidade, e as meninas, em sua maioria, seriam coagidas a se enquadrar no feminino, por meio da complicada aceitação da castração. Isso implica em considerar que a vida sexual da mulher – ou do homem identificado com a posição de castrado - seria caracterizada por dois momentos distintos: o inicial, masculino, e um subseqüente, sendo apenas esse último especificamente feminino. Neste trabalho, a transição entre essas fases será explorada semioticamente, tomando por referência a noção peirceana de hábito.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2019-03-31

Como Citar

SANTOS, M. Semiótica do Feminino Freudiano: Uma Mudança de Hábito. Psicanálise & Barroco em Revista, [S. l.], v. 8, n. 2, 2019. DOI: 10.9789/1679-9887.2010.v8i2.%p. Disponível em: https://seer.unirio.br/psicanalise-barroco/article/view/8759. Acesso em: 8 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos