O Analista na Unidade de Tratamento Intensivo: Um Retorno a Freud

Autores

  • Marcos Vínicius Rezende Fagundes Netto

DOI:

https://doi.org/10.9789/1679-9887.2009.v7i2.%25p

Resumo

A Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) é o lugar dentro de um hospital que mais carrega em seu nome o estigma da morte. Assim, quando se entra na UTI pode-se morrer mesmo que ali, paradoxalmente, seja o lugar em que mais se luta pela vida. Eros e Thanatos, portanto, habitam a mesma casa e, por isso, diante da emergência orgânica, surge a urgência psíquica e é nesse contexto em que o trabalho do analista deve ser realizado. No entanto, o psicanalista que atuará neste contexto, deve estar preparado para lidar com as peculiaridades que lhe são apresentadas e intervir a partir de UM retorno ao texto freudiano que, por sua vez, deve ser tomado como um criador de novos discursos e de possibilidades outras. Atrelado a isso, o fazer psicanalítico na UTI não pode perder de vista a relação existente entre a psicanálise pura e a atualmente tão propalada psicanálise aplicada. Só dessa forma o fazer psicanalítico poderá encontrar seu lugar dentro desta cena institucional.

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Publicado

2019-04-01

Como Citar

REZENDE FAGUNDES NETTO, M. V. O Analista na Unidade de Tratamento Intensivo: Um Retorno a Freud. Psicanálise & Barroco em Revista, [S. l.], v. 7, n. 2, 2019. DOI: 10.9789/1679-9887.2009.v7i2.%p. Disponível em: https://seer.unirio.br/psicanalise-barroco/article/view/8797. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos