PSICANÁLISE E POLÍTICA: O TRABALHO DA DESILUSÃO

Autores

  • Alexei Conte Indursky Associação Psicanalítica de Porto Alegre
  • Bárbara de Souza Conte Sigmund Freud Associação Psicanalítica

DOI:

https://doi.org/10.9789/1679-9887.2019.v17i2.107-124

Resumo

O presente ensaio propõe-se a discutir qual a postura ética que a psicanálise herda de Sigmund Freud sobre como posicionar-se frente a fenômenos políticos autoritários. Inicialmente, realizamos uma leitura do bolsonarismo a partir de uma revisão do mecanismo de identificação ao líder proposto por Freud. Para tanto, são abordadas as noções de fascismo e populismo, desenvolvidas respectivamente por Theodor Adorno e Ernesto Laclau, decantando daí três operadores fundamentais à emergência desse fenômeno: identificação narcísica, retórica vitimista e “religiosização da política”. Por fim, debatemos a importância do trabalho da desilusão como condição necessária para a elaboração da necessidade da crença.

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Biografia do Autor

Alexei Conte Indursky, Associação Psicanalítica de Porto Alegre

Psicanalista. Doutor em Psicanálise e Psicopatologia pela Universidade Paris 7, Sorbonne. Membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre

Bárbara de Souza Conte, Sigmund Freud Associação Psicanalítica

Psicanalista. Doutora em Psicologia pela Universidade Autônoma de Madri. Membro Pleno da Sigmund Freud Associação Psicanalítica. E-mail: bdesouzaconte@gmail.com

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Publicado

2019-10-29

Como Citar

INDURSKY, A. C.; DE SOUZA CONTE, B. PSICANÁLISE E POLÍTICA: O TRABALHO DA DESILUSÃO. Psicanálise & Barroco em Revista, [S. l.], v. 17, n. 2, p. 107–124, 2019. DOI: 10.9789/1679-9887.2019.v17i2.107-124. Disponível em: https://seer.unirio.br/psicanalise-barroco/article/view/9477. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos