DITADURA CIVIL- MILITAR E PROCESSOS DE NOMEAÇÃO DA DOR: QUANDO A ARTE PRODUZ SUTURAS NO REAL

Autores

  • Estefânia Corrêa Borela MATERNIDADE DARCY VARGAS
  • Marcos Pippi de Medeiros UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

DOI:

https://doi.org/10.9789/1679-9887.2019.v17i2.213-244

Resumo

A finalidade do trabalho é de construir ligações entre a psicanálise e a arte, produzida no período da ditadura civil-militar brasileira. Trata-se, por conseguinte, de uma pesquisa que utiliza a metodologia psicanalítica para a sua constituição. Assim, o texto traz no seu corpo reflexões sobre a gestação e a implantação do momento ditatorial, enlaçando com os movimentos advindos recentemente para pensar as semelhanças detectadas e, sobretudo, passando pela função da arte e do artista nessas ocasiões, pela resistência nascida das palavras e pelo trauma e seu laço com a literatura. Por fim, a proposição de se investigar acerca das temáticas mencionadas nos levou à compreensão da arte como dispositivo de nomeação das feridas impostas nesse tempo histórico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Estefânia Corrêa Borela, MATERNIDADE DARCY VARGAS

Psicóloga. Residência em Saúde, Maternidade Darcy Vargas. E-mail: estefaniaborela@gmail.com

Marcos Pippi de Medeiros, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

Professor do curso de Psicologia da Universidade Franciscana – UFN; Doutor em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS; integrante do LAPPAP – Laboratório de Pesquisa em Psicanálise, Arte e Política. Endereço: Rua Ernesto Lopes, 20 97110-280 Santa Maria, RS, Brasil. E-mail: marcospippi.m@gmail.com

Downloads

Publicado

2019-10-29

Como Citar

CORRÊA BORELA, E.; DE MEDEIROS, M. P. DITADURA CIVIL- MILITAR E PROCESSOS DE NOMEAÇÃO DA DOR: QUANDO A ARTE PRODUZ SUTURAS NO REAL. Psicanálise & Barroco em Revista, [S. l.], v. 17, n. 2, p. 213–244, 2019. DOI: 10.9789/1679-9887.2019.v17i2.213-244. Disponível em: https://seer.unirio.br/psicanalise-barroco/article/view/9484. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos