RELAÇÕES ENTRE MULHERES BRANCAS E NEGRAS NO MOVIMENTO BANDEIRANTE 1940-1948
Palavras-chave:
Mulheres Bandeirantes, Pensadoras feministas negras, Mulher negra, Mito da democracia racial, Movimento BandeiranteResumo
Este artigo analisa as relações entre mulheres brancas e mulheres negras no interior do Movimento Bandeirante, grupo de educação não formal advindo do Escotismo, organizado de e para mulheres burguesas, fundado na cidade do Rio de Janeiro em 1919 e direcionado ao público feminino até a década de 1960. O argumento condutor é que em razão das características desse grupo, a presença de mulheres negras foi inexpressiva, o que resultou no protagonismo das mulheres brancas. Através da análise do impresso “Bandeirantes”, meio de comunicação e ferramenta de difusão do movimento, é possível observar como as mulheres negras eram retratadas nas poucas vezes em que apareceram naquelas páginas. Para refletir e discutir sobre a questão proposta, o texto tem como suporte teórico a literatura de pensadoras feministas negras, destacando-se a categoria de mito da democracia racial de Lélia Gonzalez (2020) ancorada em proposições de Sueli Carneiro (2019) sobre a mulher negra na sociedade brasileira.
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