11- CORPOS NUS E SEMINUS NA COREOGRAFIA CONTEMPORÂNEA: INTIMIDADE E EXPOSIÇÃO EM AQUILO DE QUE SOMOS FEITOS E EM BUNDAFLOR BUNDAMOR

Autores

  • Mônica Fagundes Dantas UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.9789/2176-7017.2010.v2i2.%25p

Resumo

Este artigo propõe uma reflexão sobre a presença do corpo nu na criação coreográfica contemporânea, tendo como referências Aquilo de que somos feitos, da Lia Rodrigues Companhia de Danças; e Bundaflor Bundamor, da Eduardo Severino Companhia de Dança. Utilizando a etnografia e a autoetnografia como abordagens metodológicas, ressaltam-se os aspectos relacionados à nudez, à intimidade e à exposição a partir do ponto de vista dos intérpretes e da coreógrafa, em Aquilo de que somos feitos, e da perspectiva da própria pesquisadora, que também atua como intérprete em Bundaflor Bundamor. Palavras-chave | Nudez | Semi-nudez | Coreografia | Etnografia | Auto-etnografia MÔNICA DANTAS é Doutora em Estudos e Práticas Artísticas pela Université du Québec à Montreal (Canadá) e Mestre em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora Adjunta da UFRGS desde 1995, nos cursos de graduação em Educação Física e em Dança é também professora colaboradora no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas/Mestrado do Instituto de Artes da UFRGS e integra o conselho editorial da Revista Movimento (UFRGS), da Revista Cena (UFRGS) e da Revista da Fundarte (FUNDARTE/UERGS). Bailarina com formação em dança moderna e contemporânea, fez parte de diversos grupos e coletivos de dança em Porto Alegre. Integra o Coletivo de Artistas da Sala 209 – Projeto Usina das Artes. Em 2010 concebeu e coordenou o projeto “dar carne à memória, celebração do repertório coreográfico de Eva Schul”, agraciado com o Prêmio Funarte Klauss Vianna de Dança 2009. This study proposes a reflection on the presence of the naked body in contemporary choreography, using as examples the pieces: Aquilo de que somos feitos (What we are made of), by Lia Rodrigues Dance Company; and Bundaflor Bundamor, by Eduardo Severino Dance Company. By adopting an ethnographical and auto-ethnographical standpoint, some aspects of nakedness, intimacy and exposure are described: both from the performer’s and the choreographer’s point of view (in Aquilo de que somos feitos) and from the present researcher’s position (in Bundaflor Bundamor, in which the author also partakes as a performer). Keywords | Naked | Half-naked | Choreography | Ethnography | Auto-ethnography MÔNICA DANTAS earned a PhD in Études et pratiques des arts at the Université du Québec à Montréal and her M.A. in Human Movement Sciences at the Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). She is an associate professor of UFRGS in Porto Alegre, Brazil, since 1995, where she teaches at the undergraduate program in Physical Education and in Dance. She is also adjunct professor at the master´s course of the postgraduate program in Performing Arts of the Arts Institute of UFRGS and a member of the editorial council of the magazines: Revista Movimento (UFRGS), Revista Cena (UFRGS) and Revista da Fundarte (FUNDARTE/UERGS). She is a dancer trained in modern and contemporary dance and has been part of various groups and dance collectives in Porto Alegre. She is a member of the artist´s collective Sala 209 – projeto Usina das Artes. In 2010 she conceived and coordinated the project “dar carne à memória, a celebration of the choreographic repertory of Eva Schul”, which was awarded the Prêmio Funarte Klauss Vianna de Dança of 2009.

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Publicado

2011-04-07

Como Citar

Dantas, M. F. (2011). 11- CORPOS NUS E SEMINUS NA COREOGRAFIA CONTEMPORÂNEA: INTIMIDADE E EXPOSIÇÃO EM AQUILO DE QUE SOMOS FEITOS E EM BUNDAFLOR BUNDAMOR. O Percevejo Online, 2(2). https://doi.org/10.9789/2176-7017.2010.v2i2.%p

Edição

Seção

Análise de obras