FERIDAS ABERTAS: NARCISISMO DAS PEQUENAS DIFERENÇAS, REPETIÇÃO E MEMÓRIA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9789/1679-9887.2020.v18i1.114-131

Resumo

Esse artigo propõe-se a refletir sobre o conceito freudiano de narcisismo das pequenas diferenças, pensado a partir da amarração dos registros lacanianos de real, simbólico e imaginário, e sua incidência nas relações sociais brasileiras em diferentes tempos. Parte-se da discussão do conceito na teoria psicanalítica, para na sequência, em diálogo com teóricos como Walter Benjamin e Giorgio Agamben, refletir sobre a repetição, assim como sobre relevância da memória para a percepção de nossos sintomas sociais. Discorre-se sobre como alguns discursos apropriam-se da imagem das diferenças para perpetrar e resgatar lógicas de opressão, desigualdade e sobre o modo como o resgate da memória, articulada a uma possibilidade de elaboração, pode ensejar diferentes modos de se relacionar na pólis e lidar com as diferenças.

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Biografia do Autor

Lucas de Oliveira Alves, Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina)

Graduado em Psicologia pela Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina). Mestrando em Psicologia Social e Cultura na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Psicanalista em formação pela Maiêutica – Florianópolis. Endereço: Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Campus Universitário - Trindade - CEP 88.040-970 - Florianópolis - Santa Catarina – Brasil. Telefone: (48) 99615-5984 E-mail: lukass.oliveira@hotmail.com  ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7226-9960

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Publicado

2020-07-23

Como Citar

ALVES, L. de O. FERIDAS ABERTAS: NARCISISMO DAS PEQUENAS DIFERENÇAS, REPETIÇÃO E MEMÓRIA. Psicanálise & Barroco em Revista, [S. l.], v. 18, n. 1, p. 114–131, 2020. DOI: 10.9789/1679-9887.2020.v18i1.114-131. Disponível em: https://seer.unirio.br/psicanalise-barroco/article/view/10336. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Livres