FERIDAS ABERTAS: NARCISISMO DAS PEQUENAS DIFERENÇAS, REPETIÇÃO E MEMÓRIA
DOI:
https://doi.org/10.9789/1679-9887.2020.v18i1.114-131Resumen
Esse artigo propõe-se a refletir sobre o conceito freudiano de narcisismo das pequenas diferenças, pensado a partir da amarração dos registros lacanianos de real, simbólico e imaginário, e sua incidência nas relações sociais brasileiras em diferentes tempos. Parte-se da discussão do conceito na teoria psicanalítica, para na sequência, em diálogo com teóricos como Walter Benjamin e Giorgio Agamben, refletir sobre a repetição, assim como sobre relevância da memória para a percepção de nossos sintomas sociais. Discorre-se sobre como alguns discursos apropriam-se da imagem das diferenças para perpetrar e resgatar lógicas de opressão, desigualdade e sobre o modo como o resgate da memória, articulada a uma possibilidade de elaboração, pode ensejar diferentes modos de se relacionar na pólis e lidar com as diferenças.
Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Esta publicação está licenciada com uma Licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.