Empatia na psicanálise: um enfoque na teoria de Klein e Winnicott

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9789/1679-9887.2021.v19i1.162-183

Palavras-chave:

Psicanálise, Empatia, Melanie Klein, Winnicott, Clínica

Resumo

Pretende-se, neste artigo, discutir alguns dos aspectos centrais do conceito de empatia na psicanálise, levando em consideração, sobretudo, a sua origem e o seu uso na teoria de Melanie Klein e Donald Winnicott. Para tanto, iniciamos o texto com um breve percurso histórico, discorrendo sobre a importância de Sándor Ferenczi e suas contribuições inaugurais ao tema. Em seguida, apresentamos a compreensão de empatia por Melanie Klein, vista como um processo resultante do mecanismo de identificação projetiva. Prosseguimos, logo após, com a noção de empatia no campo clínico para Winnicott. E, por fim, tecemos possíveis aproximações (e afastamentos) entre as ideias desses autores. 

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Biografia do Autor

Alexandre Patricio de Almeida, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP)

Departamento de Psicologia Clínica da PUC-SP. Área: Psicanálise e Psicologia Clínica.

Psicanalista. Mestre (bolsa CAPES) e doutorando pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica da PUC-SP. Pesquisador bolsista CNPq. Professor universitário. Atende em consultório particular adultos e crianças. Autor de diversos artigos e livros sobre psicanálise.

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Publicado

2021-08-11

Como Citar

ALMEIDA, A. P. de. Empatia na psicanálise: um enfoque na teoria de Klein e Winnicott. Psicanálise & Barroco em Revista, [S. l.], v. 19, n. 1, p. 162–183, 2021. DOI: 10.9789/1679-9887.2021.v19i1.162-183. Disponível em: https://seer.unirio.br/psicanalise-barroco/article/view/10548. Acesso em: 2 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos Livres