O DES(P)EJO QUE ME HABITA – A PSICANÁLISE E @S VOLTAS
DOI:
https://doi.org/10.9789/1679-9887.2020.v18i2.46-57Palavras-chave:
Psicanálise, Freud, Lacan, Memória, Literatura, Arte, ClínicaResumo
O livro Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus, impactou a sociedade por revelar a realidade da favela. Sendo assim, aquilo que deveria permanecer escondido vem à luz revelando um “fruto estranho”. Recuperamos o primeiro anúncio que Freud nos traz em seu trabalho Das Unheimliche (1919), quando ele ressalta que estamos na fronteira da estética ao nos ocuparmos do tema do estranho. Porém, o modo como a Psicanálise se aproxima desse tema revela seu aspecto fugidio e radicalmente intraduzível. O presente trabalho circula entre o que Freud nos ensina sobre o estranho e o que Carolina denuncia com sua letra: a estreita relação entre a escrita e o corpo. Nesse sentido, articulamos o estranho em três tempos: Tempo de ler, Tempo de escrever e Tempo de estranhar.
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