TUDO MUDA: UMA LEITURA DO CONTÁGIO PELA LINGUAGEM NO FILME "PONTYPOOL" ATRAVÉS DA CONCEPÇÃO FREUDIANA SOBRE AS AFASIAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9789/1679-9887.2020.v18i2.236-253

Palavras-chave:

Psicanálise, Freud, Lacan, Memória, Literatura, Arte, Clínica

Resumo

Na busca tradicional pela articulação entre cinema e psicanálise, o filme Pontypool é utilizado neste ensaio teórico como interlocutor entre a monografia de Freud sobre a concepção das afasias, de 1891, e a epidemia causada por uma infecção disseminada através da linguagem, ilustrada pelo filme. As ideias de Freud sobre os distúrbios da linguagem, especialmente sobre sua construção do aparelho de linguagem (Sprachapparat), são utilizadas para refletir e interpretar sobre o possível mecanismo pelo qual se dá a infecção fictícia que atinge os moradores de Pontypool. O contágio pela palavra, através de uma involução do aparelho de linguagem que anula sua função de significação, bem como a possível cura pela palavra, nos remetem à uma relação íntima com a psicanálise, ao resgatar um texto freudiano por  vezes esquecido.

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Biografia do Autor

Felipe Akira Miasato, FIOCRUZ

Mestrando em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz e Membro Associado do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro. Email: felipemiasato@gmail.com Telefone: (21) 99324-4939

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Publicado

2020-12-25

Como Citar

MIASATO, F. A. TUDO MUDA: UMA LEITURA DO CONTÁGIO PELA LINGUAGEM NO FILME "PONTYPOOL" ATRAVÉS DA CONCEPÇÃO FREUDIANA SOBRE AS AFASIAS. Psicanálise & Barroco em Revista, [S. l.], v. 18, n. 2, p. 236–253, 2020. DOI: 10.9789/1679-9887.2020.v18i2.236-253. Disponível em: https://seer.unirio.br/psicanalise-barroco/article/view/10777. Acesso em: 15 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Livres