FREUD-MARCUSE, CULTURA E SUBJETIVIDADE: NOTAS PARA UM NOVO PRINCÍPIO DE REALIDADE
DOI:
https://doi.org/10.9789/1679-9887.2020.v18i2.99-117Palavras-chave:
Psicanálise, Freud, Lacan, Memória, Literatura, Arte, ClínicaResumo
Discute-se a visão freudiana e marcuseana da cultura e a subjetividade. Para Freud, o homem tem pulsões (Eros e Tanatos) que não só se transformam no conflito com às coibições culturais, como é fato necessário para convivência social, sob o Princípio de Realidade. Para o atual Neoliberalismo, tal “princípio” se torna o “Princípio de Desempenho” e ainda a “repressão” é a própria “Mais-Repressão”. Marcuse discorda dessa apropriação dos conceitos freudianos: agora, na cultura do capitalismo global (cultura afirmativa), reproduzem-se os valores mercadológicos a partir de dentro do homem, sob uma subjetividade hegemônica, tendenciosamente “assujeitada”. Daí ser vital se recriar um Novo Princípio de Realidade, pois é preciso mudar a história e a subjetividade.
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