Intervenções sobre a linguagem: a produção de um esquecimento na colônia-brasilis
DOI:
https://doi.org/10.9789/pb.v21i1.96-113Palavras-chave:
tupi, inconsciente, linguagem, simbólico, estudos decoloniaisResumo
Partindo da noção lacaniana de que o inconsciente é estruturado como linguagem, a intenção deste artigo é a de refletir sobre a proibição formal da Língua Geral Brasílica ocorrida no século XVIII e a da sua substituição pela língua portuguesa por efeito de uma diretiva do império colonial. Trata-se de um ensaio psicanalítico sobre esse evento, contando para isso com aportes também da linguística, da antropologia, da sociologia, dos estudos decoloniais, da gramática do tupi e de textos paralelos sobre o tema. Não se restringindo a um debate histórico, sinaliza-se como uma língua proibida continua, inconscientemente, sendo falada, extraindo-se daí uma articulação entre a psicanálise, o inconsciente e a radicalidade do simbólico.
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