Repetição e diferença na pulsão invocante: escutando Billie Holiday

Autores

  • Pedro de Souza UERJ/FAPERJ

DOI:

https://doi.org/10.9789/pb.v22i1.177-193

Palavras-chave:

pulsão invocante, voz, repetição, enunciação, sujeito

Resumo

Neste artigo, pretendo, me guiar pela voz da cantora Billie Holiday e pontuar os índices do trajeto da pulsão invocante que a implica enquanto sujeito ao cantar. Para este fim, concentro o ouvido na performance de Billie Holiday enquanto interpreta a canção My man. Este é o evento no qual devo pontuar acusticamente a intensidade, o alongamento, a pausa, fatos de realização vocal a percorrer todo ato de enunciação. Considero estes elementos importantes a compor a dimensão prosódica de um ato de enunciação cantada ou falada. Proponho assim que, na enunciação cantada, existe um falar cuja musicalidade é o traço do significante habitando a palavra em suas variadas extensões.  Parto da premissa lacaniana de que pela voz, ao mesmo tempo, escuta-se o sujeito, tomado como falta em ser, sendo chamado e se fazendo chamar no campo do Outro

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Biografia do Autor

Pedro de Souza, UERJ/FAPERJ

Doutor em linguística pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.
Pós-doutor em Linguística e Análise de Discurso pela École Normale Supérieur-Lyon.
Pesquisador visitante emérito na Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, com apoio da FAPERJ.
Formação em psicanálise pelo Corpo Freudiano Escola de Psicanálise – Seção Rio de Janeiro.

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Publicado

2025-03-26

Como Citar

DE SOUZA, P. Repetição e diferença na pulsão invocante: escutando Billie Holiday. Psicanálise & Barroco em Revista, [S. l.], v. 22, n. 1, p. 177–193, 2025. DOI: 10.9789/pb.v22i1.177-193. Disponível em: https://seer.unirio.br/psicanalise-barroco/article/view/13052. Acesso em: 6 dez. 2025.