Repetição e diferença na pulsão invocante: escutando Billie Holiday
DOI:
https://doi.org/10.9789/pb.v22i1.177-193Palavras-chave:
pulsão invocante, voz, repetição, enunciação, sujeitoResumo
Neste artigo, pretendo, me guiar pela voz da cantora Billie Holiday e pontuar os índices do trajeto da pulsão invocante que a implica enquanto sujeito ao cantar. Para este fim, concentro o ouvido na performance de Billie Holiday enquanto interpreta a canção My man. Este é o evento no qual devo pontuar acusticamente a intensidade, o alongamento, a pausa, fatos de realização vocal a percorrer todo ato de enunciação. Considero estes elementos importantes a compor a dimensão prosódica de um ato de enunciação cantada ou falada. Proponho assim que, na enunciação cantada, existe um falar cuja musicalidade é o traço do significante habitando a palavra em suas variadas extensões. Parto da premissa lacaniana de que pela voz, ao mesmo tempo, escuta-se o sujeito, tomado como falta em ser, sendo chamado e se fazendo chamar no campo do Outro
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Psicanálise & Barroco em Revista

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Esta publicação está licenciada com uma Licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.




