O SUJEITO DA PSICANÁLISE E OCOGITO CARTESIANO: UMA QUESTÃO ESTRUTURAL

Autores

  • Magali Milene Silva

DOI:

https://doi.org/10.9789/1679-9887.2017.v15i1.63-86

Resumo

O objetivo deste artigo é explorar o modo como Lacan se propõe a pensar
o sujeito da psicanálise em sua assertiva de que este é o sujeito da ciência
moderna tal como depreendido do cogito cartesiano. São percorridas as
principais referências de Lacan sobre Descartes, buscando situar a leitura
lacaniana do cogito como estrutural, não condizente com a proposta veiculada
por alguns autores como Charles Melman, de que estaríamos em uma nova era,
a pós-modernidade, com novos sujeitos, diversos daquele sobre o qual a
psicanálise opera. Conclui-se pela sustentação do mal-estar expresso na
resistência do sujeito do inconsciente à qualificação em detrimento da tentativa
contemporânea de classificá-lo, articulando-o a atributos comuns em nosso
momento histórico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2018-03-17

Como Citar

MILENE SILVA, M. O SUJEITO DA PSICANÁLISE E OCOGITO CARTESIANO: UMA QUESTÃO ESTRUTURAL. Psicanálise & Barroco em Revista, [S. l.], v. 15, n. 1, p. 63–86, 2018. DOI: 10.9789/1679-9887.2017.v15i1.63-86. Disponível em: https://seer.unirio.br/psicanalise-barroco/article/view/7279. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos