SONS E AFETO: TRILHAS PARA A PRODUÇÃO DE NOVAS MEMÓRIAS NA CLÍNICA DA MUSICOTERAPIA
DOI:
https://doi.org/10.9789/1679-9887.2015.v13i2.%25pResumo
A prática da musicoterapia no campo da saúde mental traz em cena modalidades de
intenso sofrimento psíquico, de estatuto traumático, na qual a profusão de sensações
corporais trazem limites ao trabalho de significação pela linguagem. O campo
transferencial no qual paciente e terapeuta encontram-se implicados trazem pela via da
sensibilidade e do afeto, e principalmente pelo sonoro, possibilidades de construção de
sentidos e de novas memórias para estas experiências. Propõe-se a existência de uma
memória não-representacional, de ordem corporal, caracterizada como fundamento
inicial para a produção de memórias. Pôde ser verificado o impacto afetivo produzido
pelo campo relacional e sonoro na clínica da musicoterapia como contexto no qual
grandes mudanças subjetivas podem ocorrer.
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