A EXPERIÊNCIA DA PRISÃO NA PERSPECTIVA DO TRÁGICO E DO BARROCO

Autores

  • Patricia Schaefe
  • Francisco Ramos de Farias

DOI:

https://doi.org/10.9789/1679-9887.2014.v12i1.%25p

Resumo

Este artigo aborda os efeitos do confinamento na subjetividade e o paradoxo da
experiência da prisão, na perspectiva do trágico e do barroco. A relação
do sujeito preso com o outro, com o seu outro; o horror da prisão, como experiência
traumática; o isolamento, a opressão; ser excluído da sociedade para viver em outro
mundo como um estrangeiro, como se estivesse num país distante. Mas a partir daí, se
reformular, criar um novo mundo, na prisão e dentro de si. O retorno da memória do
que tinha deixado em segundo plano na vida, a valorização da liberdade, da vida que
tinha e não se dava conta, a projeção do futuro. Assim, o ato de pensar e a construção da
memória surgem como estratégias conscientes ou inconscientes de resistência e criação
dos presos frente à violência da prisão e ao risco permanente de aniquilamento.

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Publicado

2018-03-05

Como Citar

SCHAEFE, P.; RAMOS DE FARIAS, F. A EXPERIÊNCIA DA PRISÃO NA PERSPECTIVA DO TRÁGICO E DO BARROCO. Psicanálise & Barroco em Revista, [S. l.], v. 12, n. 1, 2018. DOI: 10.9789/1679-9887.2014.v12i1.%p. Disponível em: https://seer.unirio.br/psicanalise-barroco/article/view/7386. Acesso em: 7 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos