A EXPERIÊNCIA DA PRISÃO NA PERSPECTIVA DO TRÁGICO E DO BARROCO
DOI:
https://doi.org/10.9789/1679-9887.2014.v12i1.%25pResumo
Este artigo aborda os efeitos do confinamento na subjetividade e o paradoxo da
experiência da prisão, na perspectiva do trágico e do barroco. A relação
do sujeito preso com o outro, com o seu outro; o horror da prisão, como experiência
traumática; o isolamento, a opressão; ser excluído da sociedade para viver em outro
mundo como um estrangeiro, como se estivesse num país distante. Mas a partir daí, se
reformular, criar um novo mundo, na prisão e dentro de si. O retorno da memória do
que tinha deixado em segundo plano na vida, a valorização da liberdade, da vida que
tinha e não se dava conta, a projeção do futuro. Assim, o ato de pensar e a construção da
memória surgem como estratégias conscientes ou inconscientes de resistência e criação
dos presos frente à violência da prisão e ao risco permanente de aniquilamento.
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