QUANDO EU PERDI VOCÊ, GANHEI A APOSTA: AMOR E DESEJO NA NOVELA A DÓCIL, DE DOSTOIÉVSKI

Autores

  • Caciana Linhares Pereira
  • Camila de Souza Ricardi

DOI:

https://doi.org/10.9789/1679-9887.2018.v16i1.48-78

Resumo

Este trabalho surgiu do desejo de, através da obra de Dostoiévski (1821-1881), fazer uso do laço fundado por Freud (1856-1939) entre a Psicanálise e a Literatura, seguindo o argumento que situa a Arte como produtora de testemunhos do inconsciente. Uma obra particular, A Dócil (1876), permitiu que apreendêssemos aspectos fundamentais do modo como desejo e amor podem se articular na neurose obsessiva. A contribuição que a Psicanálise aporta sobre o tema permitiu articular o texto literário à teoria e nesse percurso algo novo se produziu. O modo como a novela apresenta o desejo e o amor permite escutar um modo próprio que Freud já havia perscrutado na neurose obsessiva, mas, o que pareceu central foi perceber que o escritor segue uma ética que nos é familiar: aponta para a face negativa do desejo e ao impossível que atravessa a experiência amorosa.

Palavras-chave: Dostoiévski. Amor. Desejo. Neurose Obsessiva.

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Publicado

2018-12-04

Como Citar

LINHARES PEREIRA, C.; DE SOUZA RICARDI, C. QUANDO EU PERDI VOCÊ, GANHEI A APOSTA: AMOR E DESEJO NA NOVELA A DÓCIL, DE DOSTOIÉVSKI. Psicanálise & Barroco em Revista, [S. l.], v. 16, n. 1, p. 48–78, 2018. DOI: 10.9789/1679-9887.2018.v16i1.48-78. Disponível em: https://seer.unirio.br/psicanalise-barroco/article/view/8184. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Temáticos