Dimensões da Sublimação na Tragédia Grega a partir da Noção de Feminino na Psicanálise

Autores

  • Hevellyn Corrêa
  • Maria Cristina Poli

DOI:

https://doi.org/10.9789/1679-9887.2013.v11i2.%25p

Resumo

O presente artigo investiga acerca da sublimação através da articulação entre o conceito de feminino em psicanálise e a tragédia grega, cotejando elementos que nos apontam uma dimensão da sublimação que porta características do feminino apresentadas na tragédia. Para empreendermos tal investigação, partimos da falta, do vazio que em ambos, psicanálise e tragédia grega, imprime um estado de constante mutação e os liga a um movimento criativo, tratando-se do desejo em sua condição eminentemente faltosa. Os paradoxos sustentados na tragédia grega – sobretudo pelas figuras femininas - denunciam esta base desejosa, mostrando que a contenção e o elogio ao horror realizado pelo trágico são de uma ordem não fálica, pois é enquanto gozo Outro que podemos pensar um trabalho sublimatório sustentado no pathos, compreendido a partir da dimensão criativa que seu conflito oferece.

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Publicado

2019-03-25

Como Citar

CORRÊA, H.; POLI, M. C. Dimensões da Sublimação na Tragédia Grega a partir da Noção de Feminino na Psicanálise. Psicanálise & Barroco em Revista, [S. l.], v. 11, n. 2, 2019. DOI: 10.9789/1679-9887.2013.v11i2.%p. Disponível em: https://seer.unirio.br/psicanalise-barroco/article/view/8657. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos