As Diferenças na Memória no Âmbito da Obra Freudiana: Contribuições à Teoria do Trauma

Autores

  • Diego Frichs Antonello

DOI:

https://doi.org/10.9789/1679-9887.2012.v10i2.%25p

Resumo

O presente artigo tem como objetivo propor uma contribuição à segunda teoria do trauma em sua articulação com a questão da memória. Para tal, distinguimos os traços mnêmicos das marcas psíquicas a partir de uma releitura do aparelho de memória da Carta 52. As marcas, diferentemente dos traços mnêmicos, são formadas por impressões muito fortes – conforme Freud caracteriza o trauma em 1920 – e, por esse motivo, não são inscritas como representação no inconsciente, permanecendo como signos de percepção. Pensar os signos de percepção como marcas psíquicas nos permite aproximá-las da concepção de trauma. Além disso, possibilita ampliar a noção de memória, pois esta conteria outra forma de expressão para além da representação, a qual estaria relacionada com o campo sensorial devido à sua proximidade com a percepção.

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Publicado

2019-03-31

Como Citar

FRICHS ANTONELLO, D. As Diferenças na Memória no Âmbito da Obra Freudiana: Contribuições à Teoria do Trauma. Psicanálise & Barroco em Revista, [S. l.], v. 10, n. 2, 2019. DOI: 10.9789/1679-9887.2012.v10i2.%p. Disponível em: https://seer.unirio.br/psicanalise-barroco/article/view/8700. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos