A Clínica Psicanalítica do Ato Infracional: Os Impasses da Sexuação na Adolescência
DOI:
https://doi.org/10.9789/1679-9887.2011.v9i2.%25pResumo
Este artigo visa discutir, a partir do atendimento a adolescentes autores de ato infracional e em cumprimento de medida socioeducativa, a hipótese de que o envolvimento do adolescente com o ato infracional é uma resposta ao encontro com o real do sexo e evidencia o embaraço que o adolescente experimenta ao ter que tomar posse do atributo fálico. O afrouxamento dos laços familiares e o empuxo ao consumo, que caracteriza a nossa civilização contemporânea, fazem com que os adolescentes tenham mais dificuldades de subjetivar a lei, de inscrever a castração e, consequentemente, se embaracem ao ter que assumir uma posição sexuada. Na relação com o Outro, no lugar de fazer um sintoma neurótico, o adolescente faz um ato. O ato é uma resposta que exclui o sujeito, mas que produz consequências. É a partir das conseqüências do ato que o analista irá operar, buscando produzir uma resposta subjetiva.Downloads
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Publicado
2019-03-31
Como Citar
DA MOTA ZEITOUNE, C. A Clínica Psicanalítica do Ato Infracional: Os Impasses da Sexuação na Adolescência. Psicanálise & Barroco em Revista, [S. l.], v. 9, n. 2, 2019. DOI: 10.9789/1679-9887.2011.v9i2.%p. Disponível em: https://seer.unirio.br/psicanalise-barroco/article/view/8731. Acesso em: 26 dez. 2024.
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Artigos
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