O PARADOXO CONTEMPORÂNEO EM TORNO DA CRIANÇA: ENTRE O EXCESSO E O VAZIO

Autores

  • Maíra Lopes Almeida
  • Helvia Cristine Castro Silva Perfeito

DOI:

https://doi.org/10.9789/1679-9887.2019.v17i1.206-223

Resumo

Este trabalho propõe problematizar como algumas marcas da pós-modernidade influem nas relações estabelecidas entre pais e crianças. Estas marcas podem ser elencadas como a aceleração, a individualização, a negação da dor e a superficialidade das relações. Diante dessa conjuntura, tem se tornado comum observar cuidadores que desertam de sua posição de autoridade frente aos filhos. Essa configuração promove uma demanda clínica, na qual os profissionais, impulsionados pelo saber científico, têm sido convocados para assumir essa posição. Isto foi constatado por meio de diversos atendimentos clínicos que reúnem o agrupamento familiar no modelo conjunto pais-criança. Neste artigo, discute-se a problemática por meio de discussão teórica e apresentação de um caso clínico. Elucidamos, então, que os elementos pós-modernos incidem sobre as relações pais e filhos e criam um entorno paradoxal em volta da criança de excesso e/ou vazio.
PALAVRAS-CHAVE: infância; Contemporaneidade; Família; Psicanálise.

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Publicado

2019-08-06 — Atualizado em 2021-10-06

Versões

Como Citar

LOPES ALMEIDA, M.; CASTRO SILVA PERFEITO, H. C. O PARADOXO CONTEMPORÂNEO EM TORNO DA CRIANÇA: ENTRE O EXCESSO E O VAZIO. Psicanálise & Barroco em Revista, [S. l.], v. 17, n. 1, p. 206–223, 2021. DOI: 10.9789/1679-9887.2019.v17i1.206-223. Disponível em: https://seer.unirio.br/psicanalise-barroco/article/view/9222. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Livres