ABSTINÊNCIA

Autores

  • Ana Maria Sigal Instituto Sedes Sapientiaes

DOI:

https://doi.org/10.9789/1679-9887.2019.v17i2.172-183

Resumo

O psicanalista é antes de tudo um cidadão e deve saber-se participante do mundo e da história que lhe concerne. Quando se entende de forma equivocada o princípio da abstinência, ligado ao método analítico, surge uma clínica que não beneficia nem ao analista nem ao analisador. A proposta deste artigo é a de abster-se de desejar pelo outro, ao assumir, com Freud, que a ferramenta principal da análise seja a interpretação, através da qual evitamos satisfazer desejos libidinais e propiciamos que se mantenham necessidades e aspirações do sujeito como forças que impelem para o trabalho analítico. Visitando a história da psicanálise é possível conferir, entretanto, que os conceitos de abstinência e de neutralidade foram mal aproveitados e serviram às instituições psicanalíticas para perseguir membros com participação política na vida pública.

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Biografia do Autor

Ana Maria Sigal, Instituto Sedes Sapientiaes

Psicanalista, membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, Coordenadora e fundadora do curso Clínica Psicanalítica Conflito e Sintoma desde 1997. Professora do Curso de Psicanálise desde sua Fundação 1976. Representante do Curso do Sedes na Articulação desde 2000.Autora de “Escritos Metapsicológicos e Clínicos” Ed. Casa do Psicólogo. “O lugar dos pais na psicanálise de crianças”, Ed. Escuta. Organizadora de Ofício de Psicanalista2 de Ed. Escuta. Numerosos artigos em revistas nacionais e estrangeiras.

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Publicado

2019-10-29

Como Citar

SIGAL, A. M. ABSTINÊNCIA. Psicanálise & Barroco em Revista, [S. l.], v. 17, n. 2, p. 172–183, 2019. DOI: 10.9789/1679-9887.2019.v17i2.172-183. Disponível em: https://seer.unirio.br/psicanalise-barroco/article/view/9481. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos