UM PRANTO UTÓPICO: TRAVESSIAS DE UM INFANTIL ALIENANTE

Marcos Pippi de Medeiros; Edson Luiz André de Sousa

doi:10.9789/1679-9887.2019.v17i3.114-131

Autores

Marcos Pippi de Medeiros Universidade Franciscana
Edson Luiz André de Sousa Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.9789/1679-9887.2019.v17i3.114-131

Resumo

Através deste ensaio, procuramos discutir a noção de “infantil”, abordando tanto sua constituição, como sua alienação fundante enquanto consciência ou interioridade. A leitura do livro “História do Pranto”, de Alan Pauls, serviu como dispositivo a partir do qual procuramos analisar os mecanismos anestésicos da experiência no contemporâneo, em que essa dimensão do infantil está “forcluída”, como também, suas possíveis consequências para nossa inclinação ao sonho utópico, o deixando a mercê de aderências ou colagens com esses ideais anestésicos, mas também, apostando no infantil que desde as formulações freudianas, se apresenta como fator de resistência, através da potência poética que constitui sua utopia.

Palavras-Chave: Infantil, alienação, contemporâneo, utopia, psicanálise.

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Biografia do Autor

Marcos Pippi de Medeiros, Universidade Franciscana

Professor do curso de Psicologia da Universidade Franciscana – UFN; Doutor em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS; integrante do LAPPAP – Laboratório de Pesquisa em Psicanálise, Arte e Política. Rua Ernesto Lopes, 20 97110-280 Santa Maria, RS, Brasil

Edson Luiz André de Sousa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS

Orientador; Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicanálise: clínica e cultura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS; professor titular do Departamento de Psicanálise e Psicopatologia do Instituto de Psicologia – UFRGS; doutor em Psicanálise e Psicopatologia pela Universidade de Paris VII. Rua Fernandes Vieira, 474/32 90035-090 Porto Alegre, RS, Brasil