ESCRITORES CRIATIVOS E A PASSAGEM AO ATO SUICIDA
DOI:
https://doi.org/10.9789/1679-9887.2014.v12i2.%25pAbstract
O presente artigo, é parte da minha tese de doutorado, intitulada As patologias do ato.
Trabalho com os escritores, em especial com Stefan Zweig e Virgínia Woolf, para
considerar os limites e a eficácia da função da escrita. Não há escritores suicidas, mas
escritores que se suicidam. Minha hipótese, no caso dos escritores que, uma vez
ultrapassados os limites impostos pela escrita, o escritor pode romper definitivamente
com o laço com o Outro. Não tendo mais o que esperar da linguagem, o sujeito perde o
enquadramento fantasmático e lança-se fora dos muros da vida, uma vez que a perda
deste enquadramento traz como efeito a hemorragia da libido. O mesmo ocorre com a
“escrita terminal” que é como denomino a carta do suicida.
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