O JONGO: VOZ, RITMO, MEMÓRIA E TRANSMISSÃO
DOI:
https://doi.org/10.9789/1679-9887.2020.v18i2.31-45Palabras clave:
Psicanálise, Freud, Lacan, Memória, Literatura, Arte, ClínicaResumen
O jongo, como manifestação cultural, social e artística, apresenta-se como um espaço vivo e contínuo de (re)criação da representação identitária da cultura afro-brasileira, transmitindo em sua prática uma história de resistência e inscrição de alteridade que se atualiza no estabelecimentos de laços sociais. Nestes laços, abre-se, pela via estética – que pode ser lida como uma via política – a possibilidade de convivência das diferenças e de releituras e transformações daquilo que é transmitido. O jongo pode, assim, ser tomado como ponto de criação de um novo em torno da memória social e do objeto voz.
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