A ESCRITA COMO MARCA DO SUJEITO
DOI:
https://doi.org/10.9789/1679-9887.2014.v12i2.%25pResumen
Este escrito pretende pensar, a partir de um recorte da obra literária “Infância”, de
Graciliano Ramos, o lugar que a aprendizagem da escrita pode ter para o sujeito. Desde
a psicanálise, aprender a escrever não se trata apenas de aprender uma técnica que faz
corresponder um som a um signo. Há um caminho subjetivo a se percorrer. O sujeito é
constituído a partir das marcas psíquicas nele inscritas e é a partir destas marcas que ele
irá marcar o papel. Graciliano, ao fazer uso da escrita como uma linguagem, pode
expressar suas angústias, suas fantasias, seus personagens e a si mesmo. Pode tramar
palavras e compor histórias. Pode habitar o papel, colocar coisas próprias nele, podem,
enfim, deixar sua marca.
Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Esta publicação está licenciada com uma Licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.