A Beleza Será Convulsiva ou Não Será: O Discurso Histérico e a Estética da Histeria na Obra Surrealista Nadja

Autores

  • Antônia Motta Roth
  • Marcos Pippi de Medeiros

DOI:

https://doi.org/10.9789/1679-9887.2013.v11i1.%25p

Resumo

Escutando as histéricas, Freud funda a Psicanálise. Mais tarde, Lacan apresenta o discurso histérico como condição para o processo analítico. Assim como na Psicanálise, a histeria suscita questionamentos estéticos no campo artístico. O objetivo deste ensaio é buscar articulações entre o discurso histérico e a estética da histeria do Surrealismo na obra literária Nadja (1928) de André Breton. Nadja, enquanto sujeito dividido, $, pode ser vista na posição de agente na articulação discursiva que Breton constrói em seu livro. Ao mesmo tempo, a personagem de Breton assume a posição de Outro, o significante mestre, a quem ela se endereça. Nadja, na posição do sujeito dividido, $, seduz Breton e o encoraja a desejar saber sobre o seu (dela) enigma. Tal análise de uma personagem literária como Nadja pode trazer questionamentos interessantes acerca do discurso histérico e assim do trabalho clínico.

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Publicado

2019-03-31

Como Citar

MOTTA ROTH, A.; PIPPI DE MEDEIROS, M. A Beleza Será Convulsiva ou Não Será: O Discurso Histérico e a Estética da Histeria na Obra Surrealista Nadja. Psicanálise & Barroco em Revista, [S. l.], v. 11, n. 1, 2019. DOI: 10.9789/1679-9887.2013.v11i1.%p. Disponível em: https://seer.unirio.br/psicanalise-barroco/article/view/8683. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos