Distintos ventos dos foles: dos primeiros fonogramas ao modismo do acordeão na década de 1950 no Brasil

Autores

  • Matheus Kleber UNICAMP

Resumo

Este artigo busca compreender o modismo em torno do acordeão na década de 1950. Aponta as circunstâncias que fizeram com ele se tornasse um dos instrumentos mais difundidos no país naquele período. A presença cada vez maior da música rural nos centros urbanos e um modismo pelo estudo deste instrumento na alta sociedade, importado de outros países da América, fomentaram a proliferação dos conservatórios de acordeão. A maior parte destas escolas seguiam os moldes da Academia Mário Mascarenhas, que chegou a ter mais de 120 filiais espalhadas pelo país. O texto questiona sobre os aspectos positivos e negativos destes conservatórios para a difusão do acordeão no Brasil. Para melhor compreender a relevância e o impacto dos fatos daquela década para a história do instrumento, o estudo traça uma linha do tempo do acordeão e de seus principais intérpretes no país: de 1914, quando surge o primeiro registro fonográfico em que ele aparece, até a década de 1950 – período em que o instrumento atingiu o apogeu da sua popularidade.

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Biografia do Autor

Matheus Kleber, UNICAMP

Pós Graduação - Instituto de Artes
Mestrado

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Publicado

2018-06-04

Edição

Seção

Pôsteres