Lentes da imanência: a memória social numa perspectiva espinosana

Autores

  • Wanessa Canellas

Resumo

Neste trabalho temos o propósito de demonstrar que, apesar de Spinoza nunca ter se detido na formulação de uma teoria de memória, podemos pensar o mundo e seu complexo campo social a partir de sua aposta ética. A discussão que se segue privilegia a percepção acerca das afecções dentro do campo de estudos da memória social e ainda pontua sua produção como exercício político. É esta perspectiva que nos permite enxergar o mundo e, também as questões sobre as quais nos debruçamos na vida de uma forma afirmativa, desprezando as formas reativas de ação. O trabalho do pesquisador se confunde com sua vida e a lente escolhida (e polida) para a observação tem de servir ao seu propósito: enxergar seu objeto também a partir do entorno, do plano onde as relações se criam e dos jogos de forças que o fazem se constituir enquanto tal. Nos estudos de memória social o entrecruzamento entre distintos saberes e o agenciamento entre saberes e suas práticas diversas, que se espraiam sobre todo o campo social, produzem novos questionamentos, outras perspectivas possíveis e a invenção de novas formas de existência.

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Como Citar

Canellas, W. (2015). Lentes da imanência: a memória social numa perspectiva espinosana. Revista Morpheus - Estudos Interdisciplinares Em Memória Social, 7(13). Recuperado de https://seer.unirio.br/morpheus/article/view/4821

Edição

Seção

Artigos originais