Edições anteriores

  • A cultura e a memória do efêmero II
    v. 11 n. 18 (2024)

    A memória, socialmente, tem essa face aparente de atenção ao que permanece, sob o signo do que retorna: comemorações, efemérides. Mas a etimologia, que é memória de histórias impregnadas nas palavras, nos ensina que efêmero é o que dura e se esvai, na superfície de um dia – epi hémera. O efêmero, como o dia, só retorna como passagem, só permanece como aura e rastro: se dá em relances de horizontes, revoluções do firmamento. Por um lado, tradição cultural e inovação tecnológica traçam veredas complexas no entrecruzar da informação fluida de performances em movimento e os códigos e listas estáveis patrimonializados em arquivos e bancos de dados. Poderiam as redes sociais exercer um papel protagonista de salvaguarda das narrativas orais e das coleções de objetos memoriais de comunidades e grupos? O que significa informar e desinformar no contexto dos apagamentos políticos de memórias coletivas e ecológicas? Por outro lado, diante dos impasses de escala planetária, se anuncia também a efemeridade da cultura e da história. E o modo efêmero da memória, que não cessa de remeter ao sensório e ao corpóreo, pode escapar do sentido habitual do apagamento, na direção dos aprendizados e desapegos. Vestígios do que não se registra poderão valer como sinais ou mesmo informação de conteúdo histórico? Serão os saberes memoriais, as tradições reinventadas, as interculturalidades disseminadas, capazes de quebrar a inércia destrutiva das tecnologias de guerra e de expropriação do que é comum? Onde e como se tecem experiências e se articulam conhecimentos do porvir? Essas são algumas questões-chave, dentre muitas outras, que podem ser desveladas nos territórios interdisciplinares dos estudos acadêmicos.

  • A cultura e a memória do efêmero I
    v. 10 n. 17 (2017)

    A memória, socialmente, tem essa face aparente de atenção ao que permanece, sob o signo do que retorna: comemorações, efemérides. Mas a etimologia, que é memória de estórias impregnadas nas palavras, nos ensina que efêmero é o que dura e se esvai, na superfície de um dia – epi hémera. O efêmero, como o dia, só retorna como passagem, só permanece como aura e rastro: se dá em relances de horizontes, revoluções do firmamento. Por um lado, tradição cultural e inovação tecnológica traçam veredas complexas no entrecruzar da informação fluida de performances em movimento e os códigos e listas estáveis patrimonializados em arquivos e bancos de dados. Poderiam as redes sociais exercer um papel protagonista de salvaguarda das narrativas orais e das coleções de objetos memoriais de comunidades e grupos? O que significa informar e desinformar no contexto dos apagamentos políticos de memórias coletivas e ecológicas? Por outro lado, diante dos impasses de escala planetária, se anuncia também a efemeridade da cultura e da história. E o modo efêmero da memória, que não cessa de remeter ao sensório e ao corpóreo, pode escapar do sentido habitual do apagamento, na direção dos aprendizados e desapegos. Vestígios do que não se registra poderão valer como sinais ou mesmo informação de conteúdo histórico? Serão os saberes memoriais, as tradições reinventadas, as interculturalidades disseminadas, capazes de quebrar a inércia destrutiva das tecnologias de guerra e de expropriação do que é comum? Onde e como se tecem experiências e se articulam conhecimentos do porvir? Essas são algumas questões-chave, dentre muitas outras, que podem ser desveladas nos territórios interdisciplinares dos estudos acadêmicos.
  • Capa da Revista Morpheus Volume 9, número 16.

    v. 9 n. 16 (2016)

    Este número da Revista Morpheus – Estudos Interdisciplinares em Memória Social, organizado pelos professores Javier Alejandro Lifschitz e Francisco Ramos de Farias, tem como tema “Os usos políticos da memória”. No sentido de abordar a amplitude da temática proposta, esta edição recebeu contribuições inéditas voltadas para amplos aspectos da memória, abarcando os campos político, ético e de agenciamento de grupos que disputam perspectivas acerca do passado. Assim, volta-se para os conflitos, modalidades de institucionalização e ações de memória em diferentes marcos institucionais, bem como para a repressão, resistência e conflitos de memória. Em especial aborda as narrativas memoriais na esfera pública, em espaços urbanos, ou periféricos e de expressões das artes. Propõe ainda tratar a memória como colecionismo social e políticas de apagamento, incorporando reflexões sobre a memória de restos, rastros, ruínas e dejetos.
  • Revista Morpheus (Número especial: Por que memória social?)
    v. 9 n. 15 (2016)

    "Por que memória social?" procura delinear os contornos problemáticos desse campo de estudos, apresentando e discutindo as principais questões, construções metodológicas e linhas de investigação que atualmente o desenham. A obra é produto das pesquisas e reflexões realizadas no Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e conta com a colaboração de 20 autores: Amir Geiger, Andrea Lopes da Costa Vieira, Anna Hartmann Cavalcanti, Daniel do Nascimento e Silva, Denise Maurano, Diana de Souza Pinto, Edlaine Campos Gomes, Evelyn Orrico, Francisco Ramos de Farias, Javier Alejandro Lifschitz, José Ribamar Bessa Freire, Jô Gondar, Leila Beatriz Ribeiro, Lobélia da Silva Faceira, Lucia M. A. Ferreira, Manoel Ricardo de Lima, Miguel Angel de Berrenechea, Regina Abreu, Sérgio Luiz Pereira da Silva e Vera Dodebei.
  • Revista Morpheus
    v. 8 n. 14 (2012)

  • Revista Morpheus
    v. 7 n. 13 (2008)

  • Revista Morpheus
    v. 7 n. 12 (2008)

  • Revista Morpheus
    v. 6 n. 11 (2007)

  • Revista Morpheus
    v. 6 n. 10 (2007)

  • Revista Morpheus
    v. 5 n. 9 (2006)

  • Revista Morpheus
    v. 5 n. 8 (2006)

  • Revista Morpheus
    v. 4 n. 7 (2005)

  • Revista Morpheus
    v. 4 n. 6 (2005)

  • Revista Morpheus
    v. 3 n. 5 (2004)

  • Revista Morpheus
    v. 3 n. 4 (2004)

  • Revista Morpheus
    v. 2 n. 3 (2003)

  • Revista Morpheus
    v. 2 n. 2 (2003)

  • Revista Morpheus
    v. 1 n. 1 (2002)