Devir e sensação no trabalho do ator

Autores

  • Tiago Fortes PPGAC, Unirio/UFCe

DOI:

https://doi.org/10.9789/2176-7017.2014.v6i1.%25p

Resumo

Este texto reflete sobre o trabalho realizado no grupo de pesquisa Devir e Sensação na Construção da Figura Cênica, que coordeno. Trata-se de uma investigação teórico-prática pois o estudo de conceitos serve engajar a experiência num modo operacional, para reconfigurar certas engrenagens do corpo e da vida, da vida do corpo, que se encontram presas e limitadas a um certo campo de possíveis. Conceitos de Deleuze e Guattari funcionam nesta investigação para permitir um novo modo de fazer face a velhos conceitos que continuam a ser afirmados e confirmados por toda uma tradição de métodos de interpretação. Trata-se de uma experimentação fisiológica da voz a partir de uma consoante qualquer. Cada consoante coloca língua, dente, lábios, garganta para se combinarem e funcionarem num ritmo e localização sensorial específica, que acaba por engendrar um devir singular pelo modo como as partículas corporais se agitam e afetam a percepção de meu próprio corpo. Isso problematiza a experiência daquilo que configura o que percebo ser.

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Como Citar

Fortes, T. (2015). Devir e sensação no trabalho do ator. O Percevejo Online, 6(1). https://doi.org/10.9789/2176-7017.2014.v6i1.%p

Edição

Seção

Filosofia Performática